Em meio a fiscalização, Vigilância sanitária ensina mistura para desinfecção
As ações são mais educativas do que punitivas. A previsão é fiscalizar 80 estabelecimentos por dia
Equipes da Vigilância Sanitária percorreram vários comércios na manhã desta terça-feira (24) para verificar se os estabelecimentos comerciais estão seguindo decreto determinado pela prefeitura para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Durante a fiscalização, as agentes ensinaram até mistura com água sanitária para desinfecção. Por enquanto, as ações são mais educativas do que punitivas. A previsão é fiscalizar 80 estabelecimentos por dia.
Um dos mercados que recebeu a Vigilância foi na Rua Oceania, no Bairro Tiradentes. A proprietária Regina Célia Silva, 58 anos, disse para as agentes sanitárias Larissa dos Santos Pereira e Vivian Rosa dos Santos, que seguia à risca a limitação de pessoas dentro de estabelecimento. Ela também comentou para se proteger usava luvas e máscara. “Acho importante qualquer orientação para a gente saber o que fazer ou não”, disse.
Segundo as agentes, não há necessidade do uso de luvas e mascara a todo momento. A pessoa deve apenas evitar a tocar a mão no rosto. Outro recomendação é deixar sempre no caixa álcool gel para os clientes usarem.
De lá, a equipe seguiu para o Supermercado Pires, na Rua Marquês de Lavradio. Na porta, um funcionário dava orientação aos clientes que chegavam para aguardar na fila mantendo o espaçamento de 1,5 metro de distância um do outro, porém dentro do estabelecimento os clientes estavam muito perto um do outro. Na falta de álcool gel ou álcool 70%, o supermercado havia disponibilizado para funcionários e clientes o álcool 99%.
“O álcool 99% não é eficaz por evaporar muito rápido. Na falta do álcool gel, o ideal é fazer uma solução com água sanitária água. As orientações sobre as medidas estão no rótulo do produto”, explicou Larissa e Vivian. A solução deve ser colocada em uma embalagem fosca com borrifador. O líquido pode ser usado para desinfetar superfícies.
O gerente do supermercado, Edílson Santos, comentou que ainda há dificuldade de se adequar ao decreto municipal. Adesivo foi colado ao chão para alertar a importância de se distância de 1,5 metro. Os valores das multas para quem não cumprir as determinações varia de R$ 100 a 15 mil.