Erosão avança às margens do Prosa e “engole” proteção
O curso de água corre na área urbana e é tributário do Rio Anhanduí
O processo erosivo às margens do Córrego Prosa, na Avenida Ricardo Brandão, perto do viaduto com a Rua Ceará, avançou e derrubou o gabião, que consiste em pedras dentro de uma gaiola metálica. A estrutura é usada para estabilizar o barranco.
Funcionário de residencial perto do local, Vilson Santos, 64 anos, afirma que a erosão começou em abril, durante chuva forte. “Mas estava bem pequenininha, com as outras chuvas foi abrindo mais”. Ele conta que equipe da Prefeitura de Campo Grande já esteve na margem do Córrego Prosa para avaliar o problema.
A erosão às margens do córrego é problema recorrente. Em junho do ano passado, o Campo Grande News mostrou que as encostas estavam “corroídas” na Avenida Ricardo Brandão e trecho da Avenida Fernando Corrêa da Costa, com deslizamentos próximos da pista.
O córrego nasce dentro do Parque Estadual do Prosa, no Jardim Veraneio, onde se juntam as águas do Desbarrancado e do Joaquim Português. Depois, o Córrego do Prosa “anda” 2 quilômetros até formar o principal lago do Parque das Nações Indígenas. Na sequência, chega à Praça das Águas, na Avenida Afonso Pena, e ruma para o Horto Florestal. Por fim, se junta ao Córrego Segredo para formar o Rio Anhanduí.
A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informa que uma equipe técnica irá até ao local para verificar o que precisa ser feito e programar o reparo.
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