Escola de Trânsito é lançada para tentar frear número de infrações
Buscando segurança viária e com foco na educação ambiental, projeto apresenta Arará-Canindé como mascote
Em busca de um trânsito organizado, o projeto Escola Municipal de Trânsito busca realizar capacitações, cursos, treinamentos, simuladores de situações de risco e atividades voltadas para motoristas, pedestres e ciclistas. A iniciativa foi lançada hoje (21), junto com a entrega da revitalização da sede da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e apresentou a Arara-canindé como mascote da escola.
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A Escola Municipal de Trânsito, lançada em Campo Grande, visa reduzir infrações e melhorar a segurança viária por meio de capacitações e treinamentos para motoristas, pedestres e ciclistas. A iniciativa, parte do Plano de Governo, também busca ser um centro de pesquisa em segurança viária e educação ambiental. A arara-canindé foi escolhida como mascote do projeto, simbolizando a cidade. A escola, obrigatória por lei, é voltada para toda a comunidade, incluindo empresas e indústrias, e pretende incutir a importância do respeito às leis de trânsito desde cedo.
A parte pedagógica do projeto está toda elaborada e irá passar ao executivo, para gradativamente ser descrito suas ações práticas e agendas. A iniciativa é parte do plano de governo da administração municipal.
"Se nós não tivermos uma educação que venha trazer aos cidadãos a consciência da importância do cuidado, nós vamos sofrer muito nos próximos anos", disse a prefeita Adriane Lopes (PP) sobre os desafios populacional da Capital.
Regina Duarte, Presidente do Conselho Estadual de Trânsito, conta que a escola não é só voltada para crianças, mas para empresas, indústrias, comércios, entre outros. “A escola municipal de trânsito é um projeto obrigatório de lei, o código de lei federal determina que todo órgão executivo de trânsito tenha sua escola pública de trânsito".
A Escola Municipal de Trânsito busca também ser um centro de pesquisa e desenvolvimento de novas abordagens para segurança viária, com foco na educação ambiental. “Qual a importância disso? Encucar na cabeça da criança, já do sétimo e oitavo ano, e do adolescente a necessidade do respeito às leis de trânsito. O foco é educar para melhorar a vida do cidadão", explica o presidente da Agetran, Paulo da Silva.
Mascote Arara-canindé - A arara-canindé foi escolhida como mascote do projeto por ser símbolo de Campo Grande. Essa espécie pode ser facilmente encontrada pela Capital em troncos de palmeiras mortas e por ter um banquete em árvores exóticas.

A princípio, o mascote seria a arara-azul, porém após analise dos resultados de uma pesquisa realizada sobre o estado de saúde das araras-canindé, mudaram a espécie. A pesquisa compara as araras-canindé que vivem ao redor do trânsito da cidade com as que habitam em áreas afastadas. Para isso solicitaram a Agetran o número de veículos que passavam em locais de maior trânsito na cidade.
"Teve uma diferenciação no núcleo das células as araras nascidas em áreas com transito intenso, menos arborização, do que as áreas mais conservadas", explicou a Presidente do Instituto Arara-azul, Neiva Guedes, buscando uma forma de compartilhar os resultados da pesquisa para melhorar a qualidade de vida das araras e do trânsito.
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