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Capital

Escola fechada e saída antecipada prejudicam alunos em dia de greve

Aline dos Santos e William Leite | 28/04/2017 08:10
Escola Lino Villachá fechou hoje e deixou 1.350 alunos sem aula. (Foto: Marcos Ermínio)
Escola Lino Villachá fechou hoje e deixou 1.350 alunos sem aula. (Foto: Marcos Ermínio)
Único aluno da turma que foi para escola,  Guilherme (à esquerda) voltou para a casa com a mãe. (Foto: Marcos Ermínio)
Único aluno da turma que foi para escola, Guilherme (à esquerda) voltou para a casa com a mãe. (Foto: Marcos Ermínio)

A greve contra as reformas da Previdência e trabalhista afeta a rotina dos estudantes nesta sexta-feira (dia 28) em Campo Grande. Na escola estadual Lino Villachá, no bairro Nova Lima, os 1.350 alunos ficaram sem aulas nos três turnos.

“Tem 82 professores e todos aderiram à paralisação”, afirma o diretor Olívio Mangolim. Segundo ele, o dia letivo será reposto conforme determinação da SED (Secretaria Estadual de Educação).

No portão da escola municipal Nerone Maiolino, no Tarsila do Amaral, um quadro avisa quais turmas terão aulas e quais serão dispensadas às 9h.

No local, a reportagem apurou que 10% dos cem professores aderiram ao protesto. A comerciária Ana Paula Teixeira foi chamada pela escola para buscar o filho Guilherme, 6 anos. Como todos os colegas de turma faltaram, ele foi dispensado. Mãe e filho voltaram para a casa de bicicleta.

Já no Ceinf (Centro de Educação Infantil) do Tarsila do Amaral o funcionamento é normal. A rede municipal de ensino tem 97 mil alunos na Capital. Em Mato Grosso do Sul, são 258 mil estudantes nas escolas da rede estadual. O protesto parou o transporte coletivo e fecha agências bancárias nesta sexta-feira.

No bairro Tarsila do Amaral, creche funciona normalmente. (Foto: Marcos Ermínio)
No bairro Tarsila do Amaral, creche funciona normalmente. (Foto: Marcos Ermínio)
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