Escola onde guarda morreu em incêndio está em reforma e adia volta às aulas
No portão, não há informativo sobre o adiamento do início das aulas
A Escola Municipal Antônio José Paniago, no Jardim Itamaracá, que pegou fogo na cozinha há pouco mais de 30 dias, não está pronta para reabrir nesta quinta-feira (15), primeiro dia de aula. No portão, não há informativo sobre o adiamento do início das aulas.
Diante do ocorrido, o guarda civil metropolitano, Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, sofreu queimaduras graves e foi socorrido, mas 19 dias depois acabou falecendo.
Desde então, a cozinha estava passando por reforma. Professores e outros servidores estão no local, mas pais não chegaram para deixar seus filhos.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, a expectativa é de que o retorno ocorra na segunda-feira (19).
Outras escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) adiaram o início das aulas para segunda-feira, dia 19 de fevereiro.
Algumas unidades fizeram avisos em grupos de WhatsApp com os responsáveis pelos estudantes. A prefeitura, porém, não divulgou nota oficial sobre o assunto.
Neste ano serão 112.248 alunos, com 15.248 novos estudantes do ensino regular da Reme (Rede Municipal de Ensino).
São 205 unidades escolares, sendo 106 Emeis (Escolas de Educação Infantil) e 99 de Ensino Fundamental.
O caso – Célio estava trancado na escola, no dia 7 de janeiro, e começou a gritar por socorro quando o fogo começou. Moradores chutaram para tentar abrir o portão e o guarda conseguiu sair.
Ele chegou a conversar um pouco com as pessoas e contou que o incêndio havia começado quando ele foi fazer café.
Equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e controlou as chamas. O guarda foi socorrido para a Santa Casa por uma viatura da própria Guarda Civil Metropolitana. No hospital, ele ficou sedado e com 50% do corpo queimado, mas não resistiu.
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