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Capital

Estudo para proteger fauna será realizado após reclamações de moradores

Atropelamento de animais silvestre foi relatado nesta segunda-feira (17) pelo Campo Grande News

Por Clara Farias | 18/03/2025 13:29

Após reclamação de moradores do Bosque das Araras, sobre a quantidade de quatis encontrados mortos por atropelamento, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fará um estudo para avaliar melhorias na segurança viária. O problema foi relatado pelo Campo Grande News por meio de uma sugestão que chegou no canal Direto das Ruas, nesta segunda-feira (17).

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Após reclamações de moradores do Bosque das Araras sobre atropelamentos de quatis, a Agetran realizará um estudo para melhorar a segurança viária e proteger a fauna local. A Avenida José Barbosa Rodrigues, com 6 km de extensão, possui quebra-molas e faixas elevadas, mas moradores afirmam que motoristas trafegam em alta velocidade, ignorando os animais. A agência planeja reforçar a sinalização e avaliar novas medidas de segurança. Moradores pedem mais proteção, como placas e telas, para evitar mortes de animais como quatis, capivaras e tatus.

Conforme a nota enviada pela agência, a Avenida José Barbosa Rodrigues possui aproximadamente 6 km de extensão, e ao longo da via, há quatro quebra-molas e 10 faixas elevadas. Já no trecho da avenida, no Bairro Bosque das Araras, há um quebra-molas, no sentido Bairro José Abrão.

Com as informações relatadas, a Agetran afirmou que encaminhará uma equipe técnica para reforçar a sinalização no local, e realizará um estudo para avaliar possíveis melhorias na segurança da via, com foco na proteção da fauna.

Em um dos vídeos recebidos pela reportagem, mostra o quati morto às margens da avenida, com os outros bichinhos da família cheirando ele.

Estudo para proteger fauna será realizado após reclamações de moradores
Quati encontrado atropelado nesta segunda-feira (17). (Foto: Direto das Ruas)

Na tarde de ontem, um quati foi encontrado morto por atropelamento pelo servidor público estadual Edson da Silva, de 55 anos. Segundo os moradores, motoristas trafegam em alta velocidade na avenida, sem preocupação com os animais silvestres que vivem na região. "Aqui tem muito fluxo de carros. Infelizmente, o pessoal não respeita os animais. Por volta das 16h, eles começam a atravessar a pista, mas os motoristas ignoram esse fato", disse Edson.

Moradora do bairro desde 1992, Cleo Santos relata que os animais habitavam a área antes da chegada dos moradores. "Esse espaço é deles. Eu cuido desses bichos há 23 anos e sempre peço placas, quebra-molas e a instalação de telas para protegê-los", contou.

Ela afirmou que os dois redutores de velocidade existentes na avenida não são suficientes. "Já encontrei quatis, capivaras, tatus e até ouriços mortos. As pessoas dirigem em alta velocidade, mesmo sabendo que o limite é 30 km/h. No Parque dos Poderes ninguém corre, mas aqui parece que respeitar a vida não é importante", criticou.

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