ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUINTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Exército depende de comando em Brasília para assumir tapa buraco

Flávio Paes | 26/10/2015 23:10
Prefeito formalizou proposta de parceria com o Exército (Foto:Divulgação)
Prefeito formalizou proposta de parceria com o Exército (Foto:Divulgação)

O prefeito Alcides Bernal (PP), saiu sem uma resposta conclusiva da reunião que manteve nesta segunda-feira com a assessora jurídica da 9ª Região do Comando Militar do Oeste (CMO), Glauce Arcanjo e a equipe de engenharia da corporação. Bernal quer apoio dos militares na execução do serviço de tapa-buraco na cidade.

 O contato serviu para formalizar a proposta de convênio com o Exército, instrumento  para transformar em realidade a parceria. O convênio vai depender do aval do Estado-Maior do Exército, em Brasília. “Vamos fazer a análise jurídica e apresentar. O Estado-Maior é que dá a última palavra”, admitiu.

O que abre perspectiva de resposta positiva é o precedente de uma parceria com as mesmas  características. Em 2013, o Exército fez a troca do piso da avenida Coronel Teixeira e usou o concreto Betuminoso Usinado Quente (CBUQ), para recapear e tapar buracos nas principais avenidas e ruas de Manaus (AM).

De acordo com o coronel José Roberto Melo Queiroz, nesta primeira reunião foram discutidos  genericamente assuntos questões relacionadas a uma eventual parceria. “Estamos tratando todos os trâmites legais com a Prefeitura. A parte técnica ficará a cargo do 3º Grupamento de Engenharia com sede em Campo Grande e a execução pelo 9º Batalhão com sede em Cuiabá-MT. Com todos os termos legais acordados, podemos fazer os trabalhos de tapa buracos. Tudo com um planejamento prévio e com o apoio de técnico do município”.

  Enquanto a parceria com os militares não se concretiza, o tapa-buraco ficará restrito ao trabalho desenvolvido pelas equipes da própria Prefeitura. As empresas terceirizadas que faziam o serviço, só aceitam retomar o serviço, caso recebam os atrasados, em torno de R$ 11 milhões. Bernal garante que não há recursos para fazer este pagamento ainda em 2015.

Nos siga no Google Notícias