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Capital

Família de músico que morreu por meningite terá de tomar remédios

Elverson Cardozo | 15/07/2013 14:24
Músico morreu na madrugada deste domingo, na Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Reprodução/Facebook)
Músico morreu na madrugada deste domingo, na Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Reprodução/Facebook)

A família do músico Helton Sambrana Maia, de 29 anos, que morreu na madrugada deste domingo (15), em decorrência de uma meningite bacteriana, vai ter que tomar medicamento por dois dias seguidos, para evitar que sejam infectados pela doença.

O setor de epidemiologia da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul entrou em contato com a família hoje (14) pela manhã e já repassou a medicação para o tratamento.

A informação é do irmão gêmeo do rapaz, o músico Herlon Sambrana Maia, de 29 anos. “Eles pediram para que, quem teve contato com ele, tomasse o antibiótico para prevenir alguma coisa”, comentou, em entrevista concedida por telefone.

Helon, a mulher e o filho de 8 anos, além dos avós e da esposa da vítima já tomaram a primeira dose do medicamento. Trata-se, segundo Herlon, do Rifampicina, de 300 miligramas, remédio também usado em casos de tuberculose.

A recomendação à família é que tome duas doses da medicação diária, de 12 em 12 horas, por dois dias. “É uma forma de prevenção porque não tem como fazer exames. Foi o que eles disseram”, disse.

Herlon afirmou ainda que, na família, nunca foi registrado um caso semelhante e a morte do músico foi uma triste surpresa, desagradável para todos. No atestado de óbito, segundo o irmão, a causa da morte é apontada como “choque séptico e meningite bacteriana”.

Morte – Helton Sambrana morreu por volta das 2h de ontem, na Santa Casa de Campo Grande. Ele foi parar no hospital depois de relatar sintomas de uma gripe forte, na quinta-feira (11).

Na sexta, o rapaz, segundo a família, ficou o dia todo deitado. No sábado, o estado dele se agravou e Helton chegou a ficar inconsciente, não reconhecem nem o irmão gêmeo, também músico.

Ele foi socorrido, encaminhado primeiro ao posto de Saúde do Guanandi. Depois, para a Santa Casa, onde ficou em coma induzido, respirando com ajuda de aparelhos.

Helton sofreu três paradas cardíacas, foi reanimado pela equipe médica nas duas primeiras, mas na terceira não resistiu e veio a óbito. A primeira suspeita foi de H1N1, mas o laudo confirmou meningite bacteriana.

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