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Capital

Ex-administradora da Santa Casa é proibida de participar de reunião

Fabiano Arruda e Jorge Almoas | 31/03/2011 14:49

ABCG, que administrou o hospital até 2004, esteve no hospital para participar do encontro

Excluído de reunião, presidente da ABCG critica junta interventora. (Foto: João Garrigó)
Excluído de reunião, presidente da ABCG critica junta interventora. (Foto: João Garrigó)

A ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) foi proibida de participar de reunião que ocorre neste momento, na sede da Santa Casa, que discute medidas para melhorar as condições do maior hospital público de Mato Grosso do Sul.

Participam do encontro o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), o deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), os secretários estadual e municipal de Saúde, Beatriz Dobashi e Leandro Mazina, respectivamente, além dos vereadores da Capital Loester Nunes (PDT) e Jamal Salem (PR).

O presidente da associação, que já administrou a Santa Casa, Wilson Peslenco, disse que foi informado sobre a proibição com o argumento de que os assuntos que são tratados na reunião não são de competência da ABCG.

Como protesto, os membros da entidade não quiseram nem esperar o fim do encontro.

Ele criticou a junta interventora, pois “é uma coisa confusa porque a população não sabe se a Santa Casa é administrada pelo Estado, pela prefeitura ou por alguma empresa”.

“A Santa Casa precisa de dono. E quem instituiu o hospital foi a ABCG”, disparou.

“O hospital está sucateado. Essa reunião, na verdade, mostra a incapacidade da junta para novas soluções à Santa Casa”, afirmou.

“Em seis anos a junta provou que esse modelo de gestão não resolve o problema”, emendou Wilson.

Pelo próprio acordo que determinou que a administração da Santa Casa fosse feita pela justa interventora, a ABCG, que administrou o hospital até 2004, volta à gerência em 2013.

Para Peslenco, o problema da Santa Casa nunca foi gestão e, sim, falta de recursos.

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