Fracassa pela 3ª vez tentativa de contratar médicos para a rede pública
Pela terceira vez a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não conseguiu preencher o número de vagas previstos no processo de seleção simplificado. Das 256 vagas abertas, apenas 40% foram preenchidas. O maior déficit continua sendo na área da pediatria.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, das 120 vagas abertas para pediatra, só oito profissionais fizeram suas inscrições. Esta área é a mais crítica na rede pública de saúde. Mães são obrigadas a percorrer quilômetros e até atravessar a cidade para conseguir estes especialistas nos postos de saúde.
O processo que foi finalizado na segunda-feira (12), também oferecia 80 vagas para clínicos gerais, onde 96 médicos se inscreveram. Ninguém se inscreveu para as 19 vagas de ginecologista previstas no processo. O número de vagas destinada ao PSF (Programa de Saúde da Família) igualou-se as ofertadas, que somam oito. Já na área ambulatorial foram 21 para 10 vagas em clínica geral e três para 21 em pediatria.
O secretário estuda uma diferenciação salarial para tornar a rede pública atrativa para os médicos e preencher o quadro nos CRSs 24h (Centros Regionais de Saúde) e Upas 24h (Unidades de Pronto Atendimento). Jamal afirmou que a prefeitura pode firmar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPE (Ministério Público Estadual) para evitar problemas com o TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Ele informou que o médico, atualmente, além do salário mensal, recebe R$ 850 pelo plantão de 12 horas. Nos fins de semana, o valor tem acréscimo de 20%.
A comissão organizadora do processo irá analisar os diplomas e os documentos apresentados pelos candidatos, para dar a posse até segunda-feira (19). A publicação dos nomeados será publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande)
(Matéria editada às 21h24 para correções e acréscimo de informações.).
