Semana começa mais tranquila em postos de saúde e rede particular
Com maior circulação de vírus, locais de atendimento enfrentaram superlotação nas últimas semanas
Nesta segunda-feira (28), dois dias após a Prefeitura de Campo Grande decretar situação emergencial na Saúde e liberar a vacina contra a gripe para toda a população tendo como justificativa o aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), a reportagem esteve em três locais de atendimento público e dois privados para verificar a movimentação.
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Nesta segunda-feira, 28 de agosto, a Prefeitura de Campo Grande iniciou a vacinação contra a gripe para toda a população, em resposta ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A movimentação nas unidades de saúde foi tranquila, com a USF 26 de Agosto vacinando cerca de 100 pessoas até as 8h30. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também apresentaram baixa demanda nas primeiras horas do dia, com relatos de atendimentos rápidos. Apesar da calmaria atual, a Fiocruz alerta para um possível aumento nos casos de SRAG nas próximas semanas, com 1.048 registros e 73 mortes confirmadas até o momento.
O primeiro foi a USF (Unidade de Saúde da Família) 26 de Agosto, que fica no Bairro São Francisco. Por lá, a maioria esperava de 10 a 15 minutos pela vacina.
Segundo a gerente da unidade, Brenda de Oliveira, cerca de 100 pessoas haviam sido vacinadas até as 8h30. A geladeira tem 1.280 doses no total para serem aplicadas.
Quando a campanha de vacinação começou, preocupação na USF 26 de Agosto era a baixa quantidade de crianças trazidas para tomar a vacina. Isso está melhorando, segundo Brenda.
A dentista Gabriela Alves, 33, saiu de casa na manhã chuvosa para imunizar a filha Ana Flor, 2.
"Acho muito importante, ainda mais as crianças que vão para a escola. Elas estão tendo muitos sintomas. Vira e mexe, a minha mesmo fica gripadinha, sempre está com uma coriza, um negocinho, então acho importante para não evoluir pra um quadro pior", disse a mãe.
Pronto atendimento - Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), a movimentação não era grande nas primeiras horas da manhã.
Lúcia Menlak, 66, precisou ir até o local porque o neto de 2 anos tem sintomas respiratórios e apresentava febre. O atendimento foi rápido, segundo ela.
"Foi bem rápido. Na semana passada eu estive com o meu filho lá no CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia e também ele estava com muita febre. Foi atendido muito rápido. Eu não tenho nada para reclamar", relatou.
A UPA Vila Almeida estava ainda mais vazia. O saguão de espera estava com várias cadeiras disponíveis.
Por último, o Campo Grande News passou nas unidades de pronto atendimento da Unimed e Cassems, onde longas filas também se formaram nas semanas anteriores. A movimentação também era tranquila.
Tendência de aumento - Segundo análise do último boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), os casos de SRAG tendem a crescer nas próximas semanas em Campo Grande.
A metade do mês de abril e o mês de maio registraram o pico dessas doenças no ano passado, segundo gráfico disponível em painel da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Neste ano, o aumento dos casos é visto desde o início de abril. Apesar das oscilações ao longo das semanas, o número de registros é alto: já são 1.048, com 73 mortes confirmadas.
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