ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  14    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Funcionários deixam 80% das creches sem aula por causa de salário

Em novembro as recreadoras também pararam as atividades por conta de atrasos no pagamento e no vale transporte

Yarima Mecchi | 07/12/2016 07:35
Ceinf do bairro Taquarussu está funcionando parcialmente. (Foto: Fernando Antunes)
Ceinf do bairro Taquarussu está funcionando parcialmente. (Foto: Fernando Antunes)

As creches, ou Centro de Educação Infantil, de Campo Grande estão parcialmente parados. As servidoras de cerca de 80% dos 94 estabelecimentos estão paradas nesta quarta-feira (7) por conta do salários referente ao mês de novembro, que a Prefeitura deveria ter depositado ontem e liberado para saque hoje.

As recreadoras, como são chamadas as funcionárias das creches, são terceirizadas pela prefeitura através da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e da Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária).

A vice-presidente do Senalba (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social), Elenir Arruda, declara que mesmo tendo o dia todo para receber as funcionárias decidiram para e garantir o pagamento em dia.

"Todo mês elas recebem depois do dia 15 e hoje decidimos parar por causa desse descaso. Era para amanhecer e o dinheiro está na conta e não esperar o dia todo. Todo mundo foi no banco e não tem nada", afirma.

No dia 9 de novembro as recreadoras também pararam as atividades por conta de atrasos no salário e no vale transporte. De acordo com Elenir a situação está se repetindo pelos mesmo motivos. "Já estamos sem vale transporte também. As recreadoras estão tendo que tirar do bolso delas", diz.

Outras reclamações do sindicato é o atraso na primeira parcela do 13º salário que deveria ter sido depositada no dia 30 de novembro, mas até o momento a categoria não recebeu, e a retaliação por parte dos diretores, que segundo o sindicato, ameaçam com demissões para evitar as manifestações como a de hoje.

"Estou na Semed (Secretaria Municipal de Educação) desde 1994 e sempre foi pago o 13º salário em novembro", lembra a sindicalista.

Nos siga no Google Notícias