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Capital

Fuzilamento com 61 tiros leva investigação a outros estados

Armas utilizadas no crime, fuzis de calibres 5.56 e 7.62, chamam atenção pelo poder de destruição

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 28/05/2021 11:42
Carro usado na execução foi encontrado um dia depois do crime incendiado (Foto: Direto das Ruas)
Carro usado na execução foi encontrado um dia depois do crime incendiado (Foto: Direto das Ruas)

A execução de Geraldo Ramos Villa, 36 anos, atingido com 61 tiros na porta de casa, na noite do dia 16 de abril, na Rua Senador Virgílio Távora, no Parque Residencial Iracy Coelho Netto III, em Campo Grande, tem investigações em outros estados.

Segundo o delegado Gustavo Bueno, da 5ª Delegacia de Polícia, o caso é altamente complexo, com muitas frentes de trabalho. “Estamos aguardando respostas, disparamos procedimentos a outras delegacias, inclusive fora do estado, para cruzamento de informações”, disse sem entrar em muitos detalhes para não atrapalhar as investigações.

As armas usadas no crime chamaram atenção pelo poder de destruição. Geraldo foi atingido por fuzis de calibres 5.56 e 7.62. Segundo a esposa, a vítima saiu de casa para guardar a caminhonete L200, de cor amarela, quando foi interceptado pelos atiradores. Assustada, ela correu para os fundos da casa e não conseguiu ver mais nada. Ele ficou caído no chão, ao lado do carro. Uma marca de tiro ficou no vidro da caminhonete, outra no muro do vizinho e o restante no asfalto.

Geraldo já tinha sido vítima de outros três ataques a tiros. De acordo com os registros da Polícia Civil, duas tentativas de homicídio foram em 2007. Em 29 de abril daquele ano, em Corumbá, Geraldo foi baleado no ombro esquerdo e braço direito.

Os antecedentes criminais mostram que Geraldo respondeu por homicídio no ano de 2006, em Corumbá. Ele ainda tinha passagem por roubo quando agrediu a vítima para levar celular, crime de moeda falsa e violência doméstica.

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