Gripe tem 10 internados na Capital; Saúde descarta esquema especial
As 97 internações de pacientes vítimas da gripe, causada pelo vírus influenza, desde o início do ano na Capital não é suficiente para fazer com que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) coloque em prática um esquema especial de atendimento. Nesta segunda-feira (30), os hospitais de Campo Grande têm 10 internados pela doença.
Conforme a secretaria, apesar das duas mortes confirmadas na Capital, as notificações não indicam surto ou epidemia da doença. Por isso, os atendimentos continuam na rede de urgência e nas unidades básicas de saúde, sem que alguma unidade de saúde seja destinada exclusivamente para atendimentos.
Em 2009, quando a Capital teve surto da doença, o Hospital da Mulher, no bairro Moreninhas III, foi reservado para receber pacientes com gripe, principalmente mulheres grávidas. O grupo ficou menos vulnerável, segundo a Sesau, porque as grávidas foram incluídas na campanha de vacinação realizada todo o ano no país.
Nos hospitais da Capital, os pacientes continuam sendo tratados. Na Santa Casa, há sete internados, quatro deles com a gripe confirmada e outros três com suspeita da doença. No Hospital Regional Rosa Pedrossian, há três internados, um deles com o diagnóstico confirmado e outros dois aguardam resultado de exames.
No Hospital Universitário, o único paciente com suspeita da doença teve alta no fim de semana e a semana começou sem nenhum paciente em tratamento.
Casos – Segundo último levantamento divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), em todo o Mato Grosso do Sul foram notificados 282 casos da doença. Até semana passada, sete mortes foram confirmadas pela doença. Quatro delas ocorrem em Corumbá, duas em Campo Grande e uma em Costa Rica.
Para imunizar todo o público-alvo da Capital, a Sesau precisou prorrogar a campanha de vacinação por quatro vezes. Na última semana, 20 mil doses remanescentes foram colocadas à disposição dos campo-grandenses e todas as doses acabaram em seis dias.