Guardas Civis participam de curso de atualização para fiscalização de trânsito
Mudança ocorre após dificuldades administrativas e financeiras na Agetran
A Prefeitura de Campo Grande convocou 59 agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para participarem do Curso de Atualização de Agente de Fiscalização de Trânsito. Anteriormente, a função era desempenhada pelos servidores conhecidos como "Amarelinhos", da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas questões administrativas exigiram mudanças.
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A Prefeitura de Campo Grande convocou 59 agentes da Guarda Civil Metropolitana para um curso de atualização em fiscalização de trânsito, substituindo os antigos "Amarelinhos" da Agetran. A mudança, divulgada no Diário Oficial, visa resolver questões administrativas e financeiras, como a falta de concursos desde 2010 e a adequação a um Termo de Ajustamento de Conduta com o Tribunal de Contas. A reestruturação também busca cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita o orçamento municipal, e otimizar o uso dos auditores, que voltarão a suas funções originais no transporte público.
A informação foi publicada na edição Extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta sexta-feira (28), que detalha que os convocados foram divididos em duas turmas e que a carga horária do curso será de 32 horas, distribuídas ao longo de quatro dias.
Em novembro do ano passado, o diretor de Trânsito da Agetran, Ciro Vieira Ferreira, explicou ao Campo Grande News que a mudança ocorreu devido a um conjunto de dificuldades administrativas e financeiras enfrentadas pela prefeitura. Isso inclui a falta de concursos públicos para o setor desde 2010 e a necessidade de adequação ao TAG (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado).
“Nós tínhamos vários auditores ligados ao transporte, e eles estavam desempenhando a função de fiscalização de trânsito, que não era a prioridade da carreira deles. Esses auditores, conhecidos como ‘amarelinhos’, retornaram para suas funções administrativas no transporte público, conforme determinação do ajuste de gestão”, explicou Ciro Ferreira.
A reestruturação também atende à Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita o orçamento municipal, e à falta de concursos públicos, o que impossibilita a contratação de mais agentes de trânsito.
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