Há 1 semana, danos da chuva persistem no Nova Campo Grande
Ruas viram rios após chuvas e moradores relatam atoleiros e carros quebrados com frequência no local
Há uma semana, os transtornos seguem para moradores do Bairro Nova Campo Grande. Depois de obra de asfalto na região, que começou há 3 três anos, os alagamentos são comuns. Os buracos que tomam conta da Avenida Nove aumentaram por causa das chuvas e da água que escorre com frequência das minas de água do Exército, que fica próximo ao Aeroporto Internacional.
O trânsito no local é caótico, principalmente em horário de pico, dizem os moradores. Para quem é pedestre então, andar pelas ruas com lama e barro chega a ser um desafio para não escorregar.
Uma tábua foi colocada para fazer uma ponte da rua para a calçada que dá acesso a um hortifrúti. E são inúmeros os veículos que atolam na Rua 32 em dias de chuva.
A Avenida Nove, umas das principais no bairro, é linha de ônibus e dá acesso à Rua 32 que termina na Avenida Amaro Castro Lima, no Bairro Carioca. Os buracos estão por toda extensão da Nove, mas o problema maior está na ligação com a 32, que é de terra.
Atoleiro - Segundo o militar reformado, José Cláudio Araújo, 56 anos, que tem uma casa na Rua 32, entre domingo (12) e esta segunda-feira (13), ele ajudou a desatolar três carros. “Tem uma poça de meio metro de água e como a rua liga os dois bairros, tem fluxo grande de veículos. Choveu ontem e mesmo assim a água continua escorrendo. Quando chove, aqui parece rio”.
O militar diz que a água que escorre vem das minas localizadas no Exército. A reportagem do Campo Grande News foi ao local e constatou a água minando. “Ontem, eu ajudei a desatolar dois carros e hoje, foi um. Eu quero colocar uma placa aqui sinalizando que é atoleiro”.
Ponte improvisada feita com tábua - Para chegar ao trabalho, o encarregado de hortifrúti, Luziano Bezerra, de 61 anos, atravessa a tábua colocada pelo dono do local. “Tem que andar devagar, senão escorrega, inclusive o dono colocou pau para conseguir atravessar a poça que forma na parte do meio fio”, relata.
Ainda segundo o trabalhador, ao longo do dia, ele presencia vários carros que quebram no local por causa dos buracos. “Dois carros quebraram no sábado e no horário de pico forma uma fila enorme de veículos que diminuem a velocidade para passarem por aqui”.
Demora secar - Na Avenida Nove, a reportagem conversou com o aposentado José Francisco Filho, de 63 anos. “Essa água está parada desde semana passada. Ontem choveu e piorou a situação. O dia todo a água fica correndo na avenida e demora secar”.
A reportagem do Campo Grande News acionou a Prefeitura de Campo Grande para saber se há programação para tapar os buracos e amenizar os problemas na região e aguarda posicionamento.
Confira a galeria de imagens: