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Capital

Homem é encontrado morto com sinal de espancamento; "amigo de cachaça" foi preso

Família disse que vítima costumava beber com donos de chácara onde corpo foi encontrado

Ângela Kempfer e Bruna Marques | 19/07/2021 11:21
Policiais militares conversam em frente ao corpo, no chão de varanda da chácara. (Foto: Henrique Kawaminami)
Policiais militares conversam em frente ao corpo, no chão de varanda da chácara. (Foto: Henrique Kawaminami)

Francisco Hermes da Silva, de 48 anos, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira, com sinais de espancamento. O corpo estava na varanda de uma chácara, na Rua da Saúde, bairro Chácara das Mansões, em Campo Grande.

Um suspeito, conhecido como Marcão, acabou preso, mas a identificação correta não foi divulgada. Logo cedo, ele mesmo avisou a família da morte, mas sem assumir o crime.

Segundo testemunha, Marcão e a vítima estavam bebendo ontem à noite, começaram a brigar e o morador da chácara matou Francisco  "na porrada". O autor nem se deu ao trabalho de fugir. Hoje cedo, a polícia o encontrou no mesmo local. Como contou versões sem nexo, e diante do depoimento da testemunha, ele acabou preso.

De acordo com a família, a vítima morava a uma quadra do local, na rua de trás, e costumava "beber com os caras que moram nessa chácara", contou a esposa Honória da Silva Nascimento, de 51 anos.

Família acompanha o trabalho da polícia na chácara onde corpo foi encontrado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Família acompanha o trabalho da polícia na chácara onde corpo foi encontrado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Casados há 24 anos, o casal tem 3 filhas, mas não morava junto porque o marido "tem problema com alcoolismo". Uma das filhas disse que viu o pai pela última vez no sábado, na hora do almoço, mas como ele estava dormindo, não conseguiu conversar com Francisco. "Ele não comentou nada de ameaças, por exemplo, mas sempre vinha aqui nesse pessoal. Eles eram amigos de cachaça."

Entre as chácaras, existe, inclusive, uma trilha que liga as duas propriedades.

Hoje cedo, os vizinhos viram o corpo caído, chamaram o Samu, mas quando o socorro chegou, o homem já estava morto. "Pensamos que era morte natural, mas pelo jeito não porque ele está muito machucado", disse Honória.

A família em peso acompanha o trabalho da polícia nesta manhã. "Trabalhador. Pessoa boa. Não brigava com ninguém. Defeito dele era beber", lamentou o cunhado Remilson Silva Suriano, de 46 anos.


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