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Capital

Homem é preso por deixar "Faísca" sem água e abandonado em mata

O tutor do cachorro foi preso em flagrante por maus-tratos, sem direito a fiança na fase policial

Viviane Oliveira | 22/10/2020 07:07
Faísca ficava abandonado em mata e tomava até água podre  (Foto: divulgação/Decat) 
Faísca ficava abandonado em mata e tomava até água podre  (Foto: divulgação/Decat)

Homem,  que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante por maus-tratos a animais nesta quarta-feira (21), na Chácara Água Bonita, localizada no fim da Rua Mãe Menininha do Gantóis, na região do Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande.  O cachorro "Faísca" foi resgatado e levado para um lar temporário.

Conforme a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), "Faísca" passava 24 horas do dia amarrado por corrente à beira de mata numa propriedade rural.

Sem direito a um abrigo decente, bebia água praticamente podre e corria o risco de ser atacado por cobra ou um bicho qualquer sem chance de fuga. O cão, segundo a polícia, já vivia dessa forma havia 8 meses.

O tutor do cachorro foi preso em flagrante por maus-tratos, sem direito a fiança na fase policial. “Maus-tratos agora dá cadeia”, alertou o delegado Maércio Alves Barbosa, titular da Decat.

A lei que aumenta as penas para quem maltratar cães e gatos foi sancionada no mês passado. Desde então, o crime passou a ser punido com prisão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. Antes, a pena era de detenção de três meses a um ano, além de multa.

A pena de reclusão da nova lei prevê cumprimento em estabelecimentos mais rígidos, como presídios de segurança média ou máxima. O regime de cumprimento de reclusão pode ser fechado, semiaberto ou aberto.

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