Homem que há 11 meses matou taxista está preso aguardando júri
No ano passado, Daniel Manoel Dudu foi morto a tiros. O acusado do crime é Wesley Oliveira dos Santos
No dia 26 de agosto do ano passado, o taxista vítima da violência em Campo Grande foi Daniel Manoel Dudu, 50 anos. Ele foi assassinado a tiros após levar um casal de jovens do Estádio Morenão ao Jardim Nascente do Segredo, região norte da Capital.
O acusado de ter atirado no trabalhador é Wesley Oliveira dos Santos, que foi preso 11 dias após o crime e continua na cadeia. Ele confessa o crime e, à imprensa, chorou ao falar sobre o caso.
Wesley e uma adolescente, ex-namorada dele, embarcaram no táxi após terem participado de um show musical que era realizado no Estádio Morenão.
Quando chegaram ao destino, no Jardim Nascente do Segredo, o taxista falou o preço da corrida R$ 40. Na versão de testemunhas, Wesley considerou caro e saiu do veículo para buscar o dinheiro.
A adolescente ficou no veículo com Daniel Manoel e quando o jovem retornou, matou o taxista e fugiu. A garota foi apreendida minutos depois. Weslei foi encontrado após 11 dias.
Em março deste ano, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, em substituição na 1ª Vara do Tribunal do Júri, mandou Wesley a júri popular por homicídio qualificado pelo motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa da vítima.
A defesa de Wesley não concordou com a sentença de pronúncia e recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O recurso está pautado para ser julgado no próximo dia 23.
Mais um - Na madrugada desta sexta-feira, o taxista alvo de bandidos foi Manoel Kusman Bondarenco, 46 anos. Ele foi morto a facadas por Adailton da Mata Souza, Evandro Silva dos Santos, que já foram presos, e, segundo a Polícia, mais dois outros jovens.