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Capital

Homem que matou ex- mulher com 12 facadas contesta júri popular

Nadyenka Castro | 16/08/2011 15:56

Ele recorreu da sentença de pronúncia e caso será analisado pelo TJ/MS

Rua onde Gisele foi morta pelo ex-marido, em 5 de abril do ano passado. (Foto: Simão Nogueira)
Rua onde Gisele foi morta pelo ex-marido, em 5 de abril do ano passado. (Foto: Simão Nogueira)

O açougueiro Alzir da Silva Filho, 46 anos, que ano passado matou a ex-esposa com 12 facadas, em Campo Grande, contesta a sentença de pronúncia do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que o manda a júri popular.

A defesa dele impetrou recurso ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A análise será feita pela 2ª Turma Criminal.

Alzir é assassino confesso da ex-mulher, Gisele Aparecida da Cruz. Ele a matou por volta das 6 horas do dia 5 de abril do ano passado, em um ponto de ônibus do bairro São Conrado.

Ela seguia para o trabalho junto com a mãe porque acreditava que dessa forma estaria segura, pois já tinha recebido ameaças de morte do ex-marido que não aceitava o fim do relacionamento e tinha ciúmes dela.

O açougueiro respondeu ao inquérito e ao processo em liberdade, no entanto, em 9 de maio deste ano o juiz Aluízio Pereira dos Santos mandou o açougueiro a júri popular e também decretou a prisão dele, o qual foi à cadeia 10 dias depois.

Em julho Alzir teve habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça e desde então está em liberdade.

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