Homem que matou pai de santo se apresenta à polícia, é ouvido e liberado
Os advogados do autor Antony Martines e Anderson Benites disseram que: "essa é a verdade dos fatos"
Dailton Marcio, de 40 anos, se apresentou à polícia na tarde de ontem (6), e confessou ter matado o pai de santo Valdinei Custódio, de 47 anos, com três tiros após ele ter abusado sexualmente da filha de Dailton. O crime aconteceu no último domingo (2), na região do bairro Parque do Lageado, em Campo Grande.
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Dailton Marcio, 40 anos, confessou ter matado o pai de santo Valdinei Custódio, 47, após este supostamente abusar sexualmente de sua filha. O crime ocorreu em Campo Grande, no bairro Parque do Lageado. Dailton buscou ajuda espiritual com Valdinei, mas após o ritual, sua filha revelou ter sido abusada. Revoltado, Dailton retornou ao terreiro e atirou no pai de santo. A defesa de Dailton alega que o abuso será confirmado pela investigação policial. O caso é tratado como homicídio qualificado e está sob investigação da 5ª DP.
O Campo Grande News teve acesso ao depoimento de Dailton e para a polícia ele contou que buscou ajuda com o pai de santo para resolver um assunto da vida pessoal. No dia do crime, o autor foi com a filha ao terreiro e, durante os trabalhos, Valdinei ficou sozinho com a menina, momento esse em que teria acontecido o abuso sexual.
Ainda em depoimento, Dailton contou que só percebeu que havia acontecido algo, quando ele viu a filha com afeição diferente e sentiu que tinha acontecido algo de errado.
Depois de ele insistir muito para a filha contar o que havia acontecido, a menina começou a chorar e disse que havia sido estuprada pelo pai de santo.
Dailton levou a filha para casa e retornou até o terreiro. Chegando lá, anunciou: “vou te ensinar a mexer com filha de homem” e efetuou os disparos.
A reportagem entrou em contato com a defesa do autor e, por telefone, os advogados Antony Martines e Anderson Benites disseram que: “A verdade é essa que toda sociedade campo-grandense conhece, ocorreu um abuso sexual que resultou nos fatos. E essa verdade será confirmada com o trabalho realizado pela Polícia Civil, na condução do inquérito policial.”
O caso foi inicialmente registrado como homicídio qualificado e segue em investigação pelos investigadores da 5°DP, em Campo Grande.
