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Capital

Hospital Regional é alvo de investigação para apurar motivo de superlotação

Hospital notificou Ministério Público informando demanda excessiva de pacientes encaminhados

Caroline Maldonado | 09/08/2022 11:03
Entrada do PAM (Pronto de Atendimento Médico Adulto e Pediátrico) do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian). (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Entrada do PAM (Pronto de Atendimento Médico Adulto e Pediátrico) do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian). (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O MP-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) vai investigar o motivo da superlotação no PAM (Pronto de Atendimento Médico Adulto e Pediátrico) do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian).

O inquérito civil foi instaurado hoje (9) pela 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública da Comarca de Campo Grande, conforme publicação no diário oficial do órgão.

No ano passado, o hospital, que é referência no atendimento à covid-19 em Campo Grande, precisou suspender a entrada de novos pacientes pela terceira vez, durante a pandemia.

Em abril deste ano, por falta de leitos, crianças começaram a ocupar corredores aguardando atendimento, principalmente com sintomas respiratórios. Naquele mês, o hospital explicou que a regulação municipal de pacientes estava provocando a superlotação.

A administração informou que havia “demanda excessiva de pacientes encaminhados por vaga zero pela regulação municipal” por conta da falta de leitos pediátricos públicos ou privados. Por isso, o MP foi notificado pelo hospital sobre o risco de crianças ficarem sem atendimento.

Hoje, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande informou que "os encaminhamentos são feitos com base no que está contratualizado com o hospital e não há envio de pacientes além do que está pactuado".

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