ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Hospital Universitário inicia mutirão para implantação de DIU de cobre

Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez; mutirão vai até abril

Silvia Frias | 08/04/2019 13:11
O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica (Foto/Reprodução)
O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica (Foto/Reprodução)

A partir de hoje até o fim do mês, o HU (Hospital Universitário) inicia mutirão para colocação do DIU de cobre, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez (pode ser de urina, realizado em postos de saúde, ou de sangue) recente onde consta o nome da paciente no exame.

Serão atendidas oito pacientes por dia, às segundas e quintas-feiras no período da tarde (12h às 17h) e terças e sextas-feiras de manhã (7h às 12h), no Ambulatório de Ginecologia do Humap-UFMS. O agendamento deve ser feito pelo telefone 3345-3138, das 9h30 às 11h, e das 14h às 16h.

O DIU pode ser colocado a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja a certeza de que a mulher não está grávida. É preferível colocar durante a menstruação.

Para mulheres que acabaram de ter filho, pode ser colocado no prazo de 48 horas após o parto. Após esse prazo é preciso aguardar pelo menos quatro semanas.

O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal não diagnosticado, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino ou com câncer do colo do útero e do endométrio não devem colocar o DIU.

O DIU de cobre pode aumentar fluxo menstrual e a ocorrência de cólicas. É indicado a mulheres que tiveram câncer de mama e não tem problemas com o ciclo. O outro disponível no mercado é mais caro e não será oferecido neste mutirão é o Mirena (hormonal): tem levonogestrel – um hormônio feminino do grupo das 'progesteronas'. Também é um método de longa duração (5 anos) e reversível. Pode suspender por completo o fluxo menstrual.

Nos siga no Google Notícias