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Capital

Incêndio destrói fios e empresas ficam sem energia no Indubrasil

Bombeiros precisaram usar água e LGE para abafar as chamas em usina de asfalto

Por Kamila Alcântara e Gabi Cenciarelli | 06/09/2024 17:09

Após um combate difícil, equipes do Corpo de Bombeiros conseguiram extinguir as chamas que destruíram a usina de asfalto do Central/MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul), no Indubrasil, em Campo Grande. O incêndio começou com a explosão de um tanque de óleo diesel na tarde desta sexta-feira (6), que destruiu os fios e deixou empresas sem energia na região por pelo menos uma hora.

Segundo o tenente Nogueira, do CBMMS (Corpo de Bombeiros de Militar de Mato Grosso do Sul), por conta dos produtos inflamáveis foi necessário o uso de água e espuma LGE para controlar o fogo, além de ter ameaçado atingir os fios de alta tensão. Agora, é esperar a Polícia Civil para poder identificar as causas do incêndio.

“Foi um combate muito difícil por causa do material e das condições climáticas que estamos, por isso foi preciso usar água e espuma. A gente vai permanecer aqui no local fazendo atividade de rescaldo e vigilância, e nosso trabalho está encerrado. Agora é com a polícia”, destaca o tenente.

Tenente Nogueira, do CBMMS, durante o combate ao incêndio no Indubrasil (Foto: Osmar Veiga)
Tenente Nogueira, do CBMMS, durante o combate ao incêndio no Indubrasil (Foto: Osmar Veiga)

Empresas sem luz - Quando o fogo atingiu a rede elétrica, trabalhadores ouviram a explosão e logo o fornecimento de luz foi cortado. Com isso, muitos funcionários foram liberados e outros precisaram aguardar cerca de uma hora para retornar às atividades.

Joselaine Souza, funcionária de uma indústria de embalagens, foi uma das que pode voltar para casa mais cedo. “A luz acabou por volta das 15h e precisamos dela para manter o ar-condicionado funcionando e as máquinas produzirem. Por ter que ficar parado e não saber quanto tempo ia demorar, nos liberaram”, conta.

Cristiane Fava, de uma empresa de transformação, acredita que com certeza terá prejuízos, pois há metas para produzirem. “Nós fazemos a fabricação de caixas d'água com polietileno e com certeza esse período parado geram prejuízos, mas ainda não é possível dizer em números. Será um dia com baixa produtividade”, relata.

Equipe da Energisa já trabalha no local afetado (Foto: Osmar Veiga)
Equipe da Energisa já trabalha no local afetado (Foto: Osmar Veiga)

Em outra empresa, de sementes e pastagens, o trabalhador Walker Ricarte diz que alguns serviços manuais conseguiram continuar fazendo. “Algumas coisas nós conseguimos fazer manualmente, mas o que depende de internet, como emissão de notas, não conseguimos fazer. Foi mais de menos alguns 40 minutos para voltar ao normal”.

Ao Campo Grande News, a Energisa informou que equipes foram mobilizadas para atender a ocorrência. As chamas provocaram danos da rede e interrupção de energia na região, sendo que, neste momento, há 16 clientes interrompidos.

Caso - O incêndio começou por volta das 14h30. Com a intensidade do fogo, a fiação elétrica foi rompida e o bairro ficou sem energia. Caminhões do Corpo de Bombeiros e da Energisa já estão no local.

A fumaça preta e alta é vista de várias regiões da cidade. No local do Consórcio Central MS já foram investidos mais de R$ 5 milhões só em equipamentos, mas a previsão total era de R$ 24,3 milhões  A ideia da usina foi apresentada no ano passado pelos municípios que compõem o consórcio: Campo Grande, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Terenos e Jaraguari.

A usina foi instalada em janeiro deste ano e já havia produzido para o município de Dois Irmãos do Buriti e na terça-feira (10) começaria a entrega para Campo Grande.

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