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Capital

Interrogatório de presa pode levar a reprodução simulada de crime

Gabriela Antunes Santos, 22 anos, suspeita de ter cometido o crime, continua foragida

Luana Rodrigues | 25/01/2016 10:00
Emylly Karoliny Leite, 19 anos, nega que tenha participado diretamente do crime. (Foto: Pedro Peralta)
Emylly Karoliny Leite, 19 anos, nega que tenha participado diretamente do crime. (Foto: Pedro Peralta)

Marcado para às 15h desta segunda-feira (25), o interrogatório de Emylly Karoliny Leite, 19 anos, pode trazer novos fatos sobre a circunstância da morte da manicure Jeniffer Nayara Guilherme de Morais, 22, e o andamento do caso. Até agora, ainda não se sabe, por exemplo, quem atirou contra a vítima, e qual a participação de cada uma das envolvidas.

A defesa afirma que só vai decidir sobre a apresentação da principal suspeita, que está foragida, Gabriela Antunes Santos, 22 anos, após a inquirição de Emylly. “Ainda estou estudando uma estratégia. Posso tentar revogar a prisão para fazer com que ela se apresente. Mas não esta nada definido.Vou esperar o interrogatório para formalizar melhor”, explicou o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que defende Gabriela e Emylly.

Já o delegado responsável pelo caso, Alexandre Evangelista, afirmou que conforme revelações feitas por Emylly em depoimento, vai solicitar uma reprodução simulada do crime. “Vamos ver se ela vai confirmar tudo o que disse até agora e caso seja necessário, vou pedir uma reprodução simulada para confrontar a versão dela (Emylly) com a da adolescente”, disse.

Desde que assumiu o caso, na quinta-feira (21), o defensor de Gabriela e Emylly já deu várias declarações sobre o caso e inúmeras vezes disse que a suspeita iria se entregar, mas, no sábado (23), informou que apenas tenta convencer sua cliente de se apresentar. “Eu falei com a família dela para convencê-la a se apresentar. Eu não posso obrigar, dei uma sugestão. É melhor para que ela dê a própria versão para os fatos. Do contrário vale o que estão dizendo”, disse o advogado.

Havia informações de que a acusada tinha fugido para a Bahia e até para o Rio de Janeiro, mas a polícia acredita que algumas das informações que chegam até eles, possam ser para despistar os investigadores. “Independente do que a defesa diz estamos atrás dela e trabalhamos tanto com a hipótese de que ela esteja aqui em Campo Grande, quanto em outro Estado”, disse o delegado.

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