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Capital

Jeep de corretora de imóveis assassinada é encontrado intacto e dois são detidos

Veículo estava inteiro e foi achado em uma área de mata dois dias depois de corpo ser encontrado

Por Ana Paula Chuva e Ana Beatriz Rodrigues | 23/05/2024 17:05
Perito realizada análise preliminar do veículo encontrado nesta tarde (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)
Perito realizada análise preliminar do veículo encontrado nesta tarde (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)

Equipe da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) encontrou na tarde desta quinta-feira (23), o Jeep Renegade branco que pertencia a corretora de imóveis Amalha Cristina Garcia Mariano. O veículo foi achado na Rua Secundária NR Doze, Bairro Indubrasil, em Campo Grande.

Dois homens foram levados para delegacia sob suspeita de serem receptadores, entre eles, o proprietário de uma casa próxima.

Policiais militares que passavam pela região avistaram o veículo por volta das 16h20 e chamaram a DEAM (Delegacia da Mulher).  O Jeep estava estacionado entre árvores, dentro de um grande terreno onde fica a casa de um dos homens levados param prestar depoimento.

Casa onde estava homem que foi levado para delegacia para depoimento. (Foto: Juliano Almeida)
Casa onde estava homem que foi levado para delegacia para depoimento. (Foto: Juliano Almeida)

A Polícia Cientifica foi acionada para fazer a análise prévia do veículo e coletar digitais.

O Jeep desapareceu logo após a corretora ser morta na tarde de terça-feira (21). O corpo da mulher foi encontrado em uma área de mato na região do porto seco, Bairro Los Angeles, em Campo Grande, por volta das 14h. Amalha estava com o rosto machucado e foi arrastada por aproximadamente 10 metros até uma árvore.

Policial verifica se digitais ficaram no veículo. (Foto: Juliano Almeida)
Policial verifica se digitais ficaram no veículo. (Foto: Juliano Almeida)

Aproximadamente 1h30 antes ela ligou para uma amiga dizendo que encontraria com um “ex-paquera” para receber mil reais que ele lhe devia. Por volta das 12h28 daquele dia, ela enviou uma mensagem à mesma pessoa dizendo que estava com febre e depois sumiu.

Em depoimento, um primo de Amalha chegou a pontar um homem de 43 anos como suspeito. Ele teria pego R$ 20 mil emprestado com a corretora. Ele foi levado para a 1ª Delegacia de Ponta Porã e apresentou um “álibi sólido”, com isso a participação no crime foi descartada.

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