Jovem desmaia após rasteira e pancada de segurança de colégio
A instituição emitiu nota dizendo que tomou ciência do ocorrido e está colaborando com a apuração do caso
Após a divulgação de um vídeo em que um aluno da rede particular de ensino foi espancado por colegas na manhã desta quarta-feira (23), uma mãe procurou o Campo Grande News para relatar o que aconteceu com o filho dela durante a festa junina da mesma escola no dia 8 de julho deste ano. Ela encaminhou um vídeo mostrando um jovem, que seria o filho, levando uma rasteira, outro golpe em seguida e caindo.
A mulher, de 41 anos, contou à reportagem que o filho, um jovem de 16 anos, estava na festa junina da escola quando o amigo dele foi expulso da comemoração, deixando a bicicleta dentro do colégio. Na intenção de pegar a bicicleta, o filho da mulher entrou no colégio e foi abordado pelo segurança. A mãe ressalta que a entrada do adolescente foi autorizada por uma funcionária da escola.
Ainda segundo relato da mulher, enquanto o segurança questionava o que o jovem estava fazendo dentro da escola, o jovem tentava explicar que não era ele quem tinha sido expulso. Em certo momento, o adolescente teria se aproximado do segurança para mostrar que não era o garoto expulso. Nesse momento, teriam começado as agressões.
“Ele começou a socar e dar tapas na cara do meu filho dentro da escola, levando meu filho para fora segurando pelo pescoço, ao ver que meu filho ia se soltar, o segurança passou uma rasteira e jogou no chão violentamente causando na hora um desmaio. Neste momento o mesmo pegou meu filho e carregou para detrás de um muro, onde meu filho acordou e chamou a polícia”, contou a mãe do menino indignada com a situação.
No vídeo é possível ver o momento em que o jovem cai no chão e fica inconsciente. Ainda conforme relato da mãe, no local havia ambulâncias, mas nenhuma foi até o menino para dar atendimento.
Ela diz que o jovem teve lesões na cabeça, mas nada que gerasse uma preocupação maior. "Ele poderia ter morrido, ou ficado paraplégico, segundo os médicos, foi a pior situação que já passei com meus filhos”, contou.
O caso foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente) em julho deste ano, dois dias após o ocorrido e segue em investigação.
O Colégio Elite Mace emitiu uma nota sobre a agressão e a atitude do segurança envolvido. "Com pesar nos deparamos com um episódio lamentável que feriu os nossos princípios. A equipe tomou ciência do ocorrido e, diante disso, estamos colaborando com a apuração do caso", ressaltou.
O documento que ainda destacou que "reiteramos nosso compromisso com a formação de cidadãos conscientes e solidários, capazes de contribuir positivamente para a sociedade, e reafirmamos que a educação é um instrumento poderoso para transformar vidas e construir um mundo melhor".
(*) Matéria atualizada às 17h00 para acréscimo de conteúdo.
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