Juiz faz nesta 3ª audiência sobre morte de Wesley, agredido em lava jato
Acusados alegam "brincadeira", enquanto MPE fez denúncia por homicídio doloso
A Justiça abre amanhã as audiências sobre a morte de Wesner Moreira da Silva, agredido no dia 3 de fevereiro em um lavo jato no bairro Morumbi, em Campo Grande. Na terça-feira (dia 5), a partir das 14h30, serão ouvidos duas testemunhas de acusação indicadas pelo MPE (Ministério Público Estadual).
Thiago Giovani Demarco Sena, 20 anos, e Willian Henrique Larrea, 31 anos, são acusados pela morte de Wesner, então com 17 anos. Na ocasião, a dupla introduziu uma mangueira de alta pressão no ânus do adolescente, provocando graves lesões internas na vítima. Ambos alegaram que era “uma brincadeira”.
O adolescente chegou a ficar 11 dias internado na Santa Casa. Os acusados respondem ao processo em liberdade.
Eles foram denunciados pelo MPE ( Ministério Público Estadual) por homicídio doloso, quando se tem intenção ou se assume o risco de provocar mortes. Já a defesa alega que a denúncia está "divorciada do depoimento da vítima e da declaração da única testemunha ocular do caso".
No dia 2 de outubro, às 14 horas, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, ouve as testemunhas de defesa e faz o interrogatório dos acusados.