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Capital

Juiz nega prisão de PRF que matou no trânsito e quer esclarecer internação

No último dia 8, o policial foi socorrido em casa e levado para o Hospital da Unimed

Aline dos Santos | 24/03/2021 12:41
Policial foi socorrido em apartamento no bairro Monte Castelo. (Foto: Henrique Kawaminami)
Policial foi socorrido em apartamento no bairro Monte Castelo. (Foto: Henrique Kawaminami)

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, negou pedido da promotoria para expedir mandado de prisão contra o policial rodoviário federal Ricardo Moon, condenado pela morte de comerciante no trânsito, e pediu informações sobre a sua internação em hospital.

Ontem (dia 23), a Justiça encaminhou ofício à 1ª Delegacia de Polícia Civil para que informe, no prazo de 5 dias, sobre as razões noticiadas pela imprensa sobre a internação.

No último dia 8, o policial foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital da Unimed. Ele estava em seu apartamento, no bairro Monte Castelo e inalou fumaça. Conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Moon estava de licença médica.

Condenado a 23 anos e 4 meses de prisão pela morte do comerciante Adriano Correia do Nascimento e duas tentativas de homicídio, o policial vai continuar em liberdade.

Ricardo Moon foi condenado em 2019 por morte de comerciante. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Ricardo Moon foi condenado em 2019 por morte de comerciante. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Segundo o juiz, ainda não houve esgotamento de todas as via recursais e há embargo de divergência pautado para 14 de abril no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O crime foi 31 de dezembro de 2016, na Avenida Ernesto Geisel. O policial conduzia um veículo Mitsubishi Pajero, enquanto Adriano estava em uma caminhonete Toyota Hilux.

No julgamento, em 30 de maio de 2019, o policial alegou legítima defesa e que fez os disparos para cessar uma tentativa de atropelamento. Sobrevivente,o supervisor comercial Agnaldo Espinosa da Silva, passageiro da Toyota Hilux, contou que no dia do crime, Adriano pediu desculpas três vezes ao policial.

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