Julgamento por videoconferência é suspenso por falta de energia em presídio
Luiz Alves Martins Filho, o Nando, não foi levado para o júri, porque faz tratamento contra tuberculose - doença infecciosa
O 3º julgamento de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, realizado nesta sexta-feira (8) por videoconferência na 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi suspenso por falta de energia no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).
Nando e o comparsa, Jean Marlon Dias Domingues foram denunciados por homicídio e ocultação de cadáver de Ana Cláudia Marques, 37 anos. Marlon compareceu ao julgamento e já prestou depoimento. Já Nando não foi levado para o júri, porque está em tratamento contra tuberculose - doença infecciosa.
O júri foi suspenso às 10h6. Por volta das 10h47, a situação foi normalizada. Questionada sobre o fato, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que houve sobrecarga na rede e caiu a fase do setor onde fica a sala de videoconferência.
Segundo a Agepen, o problema é pontual e foi resolvido às 10h43 por técnicos de manutenção do presídio. A unidade tem gerador, mas o equipamento só é acionado, conforme a assessoria de imprensa do órgão, em casos graves, por exemplo, quando acaba a energia no período da noite.
Nando, apontado como autor de ao menos 16 assassinatos na região do Bairro Danúbio Azul, já foi condenado a 36 anos nos dois primeiros júris. Ele está preso desde 2017 no Instituto Penal de Campo Grande.
O 3º júri marcado para o dia 28 de novembro do ano passado foi adiado porque Nando estava internado no Hospital Universitário com tuberculose. Na ocasião, os agentes chegaram a ir à unidade para levar Nando até o Fórum, porém ele estava confuso falando palavras desconexas. O resultado do júri de hoje deve ser divulgado no período da tarde.