Júri desclassifica homicídio e réu é condenado a 5 anos por lesão corporal

O ajudante de pintor André Luis da Silva dos Reis teve a acusação de homicídio qualificado por motivo torpe desclassificada para lesão corporal seguida de morte e acabou condenado a cinco anos de prisão em regime fechado por assassinar Marcelo Adriano Herculano Volpi. O crime aconteceu no dia 1º de dezembro de 2021, na região central de Campo Grande. O julgamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (3).

André foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em março de 2022. Segundo o documento do órgão, o crime aconteceu naquela noite na esquina das ruas Joaquim Nabuco com a Barão do Rio Brando após a vítima pedir dinheiro ao autor, que negou. Os dois, então, entraram em luta corporal.

Em certo momento, André pegou uma faca e deu um golpe em Marcelo que tentou fugir, porém foi alcançado pelo autor que lhe deu outra facada. A vítima caiu no chão e o acusado fugiu em seguida. Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas ele já estava morto.

Hoje o autor sentou no banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri e, na ocasião, a defesa sustentou as teses de absolvição por legítima defesa, desclassificação do homicídio, reconhecimento da violenta emoção e afastamento da qualificadora. O Conselho de Sentença acolheu uma delas.

Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida sentenciou André a cinco anos de prisão em regime fechado pelo crime de lesão corporal seguida de morte contra Marcelo.

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