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Capital

Lojistas e funcionários fecham por 1 hora pedindo impeachment de Dilma

Ricardo Campos Jr. e Viviane Oliveira | 18/03/2016 12:52
Manifestantes caminham pela 14 de Julho e, ao fundo, Casas Bahia de portas fechadas (Foto: Alan Nantes)
Manifestantes caminham pela 14 de Julho e, ao fundo, Casas Bahia de portas fechadas (Foto: Alan Nantes)

Várias lojas de Campo Grande estão de portas fechadas desde o meio-dia desta sexta-feira (18) em manifestação pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cerca de 200 pessoas, entre empresários e funcionários, estão concentrados no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena, o que corresponde a 90% dos estabelecimentos, conforme a organização.

O ato foi convocado ontem pela CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) e pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), devendo encerrar às 13h.

Aderiram ao protesto algumas das grandes empresas instaladas na região, como Magazine Luíza, Casas Bahia e City Lar. Alguns empresários, embora solidários ao movimento, paralisaram as atividades por medo de vandalismos durante o evento. “A dona mandou fechar mais por medo, porque os lojistas estavam fechando e ficavam com medo de alguém se aproveitar da situação”, disse ao Campo Grande News Vanda Sales, gerente da Cia da Moda.

No início do movimento, os lojistas fizeram uma pequena passeata até a esquina com Cândido Mariano convocando os companheiros que ainda estavam abertos a aderirem ao protesto. Eles então voltaram ao ponto inicial.

A PM (Polícia Militar) chegou no local por volta das 12h30 e pediu que o grupo ocupasse apenas uma das faixas da rua. Até então os manifestantes estavam andando em meio aos veículos, já que o trânsito não chegou a ser paralisado em razão do ato.

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