“Mãe de UTI”, Gisele pede ajuda para rotina de tratamento do filho
Sem conseguir trabalhar, ela organiza rifas e pede doações nas redes sociais
“Mãe de UTI”, a manicure Gisele Veiga, 36 anos, pede ajuda para a rotina de tratamento do bebê Carlos Augusto Veiga Mendonça, prematuro extremo que nasceu em 16 de março do ano passado, pesando 700 gramas. A gestação durou somente 26 semanas, enquanto a média é de 40 semanas. O termo "mãe de UTI" é usado diante dos muitos dias em que os bebês passam sob cuidados especiais.
“Ele é um guerreiro, um milagre de Deus. Poucos sabem como é a rotina de mãe de UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. A gente é pega de surpresa. Você planeja tirar fotos, pegar seu bebê no colo, mas assim que ele nasce é tudo ao contrário. Você o vê todo indefeso e não pode fazer nada, só ajoelhar e pedir a Deus. O pós-operatório também é difícil para as mães”, diz Gisele.
Agora fora do hospital, a rotina de Carlinhos inclui fisioterapia, terapia ocupacional e acompanhamento com especialistas. O bebê precisa operar de catarata congênita e de hérnia inguinal. “Ele toma um leite caro por causa da hérnia. Porque se ele fizer força, pode estourar a hérnia antes da cirurgia”.
Sem conseguir trabalhar, a mãe organiza rifas e pede doações nas redes sociais. “Já fui à Defensoria Pública e eles pediram os laudos. Vou pegar a papelada com os médicos para conseguir. É uma burocracia, mas vai dar certo se Deus quiser”.
O Núcleo da Saúde da Defensoria Pública informa que há o registro de duas solicitações, sendo uma de cirurgia oftalmológica e a outra um exame.
O órgão orienta que a mãe procure atendimento na Defensoria Pública Unidade Centro, localizada na Rua Antônio Maria Coelho, 1668, ou nas unidades Fáceis Coronel Antonino, Guaicurus e Aero Rancho, para solicitar alimentação especial.
O contato para quem quiser ajudar é o (67) 99248-9925. O número também é chave PIX
Matéria editada em 30 de janeiro para acréscimo de informação da Defensoria Pública.