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Capital

Mandado de prisão de Giroto chegou três horas depois dele se entregar

Leonardo Rocha e Luana Rodrigues | 12/11/2015 11:05
Giroto e Maria Wilma se entregaram na sede do Garras por volta das 5h30 da manhã (Foto: Marcos Ermínio)
Giroto e Maria Wilma se entregaram na sede do Garras por volta das 5h30 da manhã (Foto: Marcos Ermínio)

O delegado Fábio Peró recebeu por volta das 9h, o mandado que oficializa a prisão do ex-deputado federal Edson Giroto e da ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova. Os dois se entregaram no Garras (Delegacia de Repreensão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), hoje (12), por volta das 5h30, acompanhados por seus advogados, para aguardar os trâmites legais.

Eles preferiram se entregar na sede do Garras, para não serem considerados foragidos. Tiveram que esperar por mais de três horas para a chegada do mandado, que oficializou as prisões temporárias, com duração de cinco dias.

Giroto e mais oito pessoas tiveram a prisão temporária na terça-feira (10), no entanto o ex-deputado federal e Maria Wilma conseguiram ser soltos em menos de 24 horas, por conta de um pedido de habeas corpus, o mesmo documento que foi revogado na noite de ontem (11), pela Justiça. Os demais acusados permanecem presos.

Estas prisões são decorrentes da investigação da Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual), que fez um devassa nos contratos de obras estaduais, que serviram de base para esta denúncia.

Entre os contratos que foram apurados está a recuperação da rodovia MS-228, trecho do entroncamento MS/427-Fazenda Imaculada, em que houve o pagamento de R$ R$ 5.014.900,8, quando o correto seria pagar R$ 2.052.764,80, o que aponta um desvio de R$ 2.962.136,00,

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