Mesmo "atrasados", clientes vão aos mercados da Capital e encontram poucas filas

Com menos de 24 horas para o início de 2025, moradores de Campo Grande decidiram enfrentar os mercados, que costumam ficar lotados nesta época do ano, para fazer as últimas compras do mês. Porém, nesta terça-feira (31), clientes relataram que encontraram poucas filas.

Uma das pessoas que foi às compras de última hora foi a dona de casa Edineia Rodrigues, de 50 anos. Ela optou por ir a um mercado de bairro, no Tiradentes. “Comprei champanhe. Deixei tudo para a última hora, mas não está tão movimentado assim”, afirmou.

Outra pessoa que deixou as compras para o último dia foi a aposentada Dice da Conceição, de 64 anos. Ela e a família vieram de São Gabriel do Oeste, a 137 km da Capital, para passar a virada do ano. Na tarde de hoje, Dice foi ao supermercado Fort Atacadista, no bairro Tiradentes, para comprar produtos para o jantar de Réveillon.

“Deixamos para o último dia, mas não está tão lotado assim. Tem bem pouca gente na fila. Achamos que enfrentaríamos uma grande fila, porque nem somos daqui. Até a BR está com pouco movimento”, comentou Dice.

A jornalista Miriam Cristina Ibanhez, de 51 anos, também foi às compras nesta terça-feira. Miriam diz que ficou surpresa com o mercado vazio, já que, segundo ela, ontem estava bem movimentado.

“Parece que o pessoal se antecipou desta vez, para deixar para quem, como eu, deixa tudo para última hora. Impressionou a gente que não está lotado hoje, porque ontem estava terrível. Todos os lugares que fomos estavam terríveis. Então deixamos para fazer uma parte hoje porque já estávamos muito cansados”, explicou a jornalista.

Miriam afirmou que as compras para o Réveillon já estavam feitas, mas decidiu aproveitar o fim do mês para abastecer a casa. “Na verdade, para o fim de ano, já tínhamos nos antecipado. Passo a virada na casa da minha mãe, então elas já compraram tudo. Para a ceia está tudo certo. Mas hoje as compras são para o mês, aproveitando promoções de fim de ano”, disse.

Já a trabalhadora doméstica Rosiane Ocampos, de 48 anos, foi ao Fort Atacadista apenas para comprar alguns alimentos para o jantar de fim de ano e ficou impressionada com as poucas filas. “Compramos o básico aqui, mas vamos comprar a carne lá no bairro. Achei que a fila estaria bem maior, mas acabou que hoje está vazio. Apesar de ter deixado algumas coisas para última hora, dei sorte”, concluiu.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.