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Capital

Moradores de bairros afastados continuam sofrendo após chuvas

Juliana Brum | 12/07/2015 16:02
Após a chuva o caos permanece em diversos bairros da Capital ( Foto - Vanessa Tamires)
Após a chuva o caos permanece em diversos bairros da Capital ( Foto - Vanessa Tamires)
Reinaldo falou que o problema das possas é recorrente no bairro Cristo Redentor (Foto - Vanessa Tamires)
Reinaldo falou que o problema das possas é recorrente no bairro Cristo Redentor (Foto - Vanessa Tamires)

Após a chuva, o caos nos bairros que estão afastados continuam a atrapalhar pedestres e motoristas que precisam desviar de enormes valetas, buracos e até poças de água que mais se parecem com lagoas, como a do bairro Cristo Redentor, em Campo Grande.

Um exemplo desta cena está localizada na rua Thereza Garces Espaim que não é asfaltada e faz parte do trajeto da linha de ônibus, bem em frente a oficina de Elieder da Rocha Gutierres, 44, mecânico que comentou que não adianta colocar entulho ou pedras para tampar, porque esta enorme poça nunca seca e brincou "Ela é eterna pode vir com sol que ela estará aqui cheia de água" emendou.

Reinaldo Tadeu Martinês Martins, 39, pedreiro mora há cinco anos no bairro e reclama das ruas em péssimo estado, cheios de buracos. "Quando chove só piora a situação, e o bairro todo se encontra neste estado", declarou o pedreiro que está com o pé machucado e anda com muletas.

A enorme possa que nunca seca segundo o dono da oficina de carros (Foto - Vanessa Tamires)
A enorme possa que nunca seca segundo o dono da oficina de carros (Foto - Vanessa Tamires)

Outro local que chega a ser impactante, pois tem o problema de falta de asfalto e os buracos são inúmeros, é no bairro Itamaracá, no cruzamento do término do asfalto da Avenida Rita Vieira com a Filomena 2º Nascimento.

Neste local a cena é chocante ao ver um lado todo asfaltado enquanto no outro poças, buracos que até Marlon Gonçalves, 14, que passava de bicicleta falou da dificuldade de passar por ali.

Na rua Filomena Gonçalves os irmãos Geise,12 anos e Cristopher, 13, que iriam para a escola, tinham que desviar das poças, mais adiantaram quando chove a situação fica pior. "Moramos aqui há 13 anos e vi uma vez a prefeitura jogar um cascalho aqui. Quando está chovendo este trecho fica intransitável e temos que mudar o caminho para ir para a escola, pois isto vira um verdadeiro rio", desabafou a jovem.

Sebastião Lazaro Nicola, 36, pintor,  também falou sobre o problema da falta de asfalto no bairro. "Aqui como ando de moto preciso ir bem devagar, porque ruas são terríveis. A administração só vem quando vereadores ou presidente do bairro reclama" disse ele.

A reclamação é a mesma no bairro Rita Vieira, pois segundo a professora Gislaine Aronita,33, moradora há dois anos do local, para sair de sua casa precisa ter muito cuidado, porque os buracos são inúmeros. "Meu marido jogou entulho de construção e pedras para ver se melhorava, mas nesta madrugada ficou terrível" falou a moça.

Outro problema recorrente na cidade, que com a chuva só piora, são os pontos de ônibus sem cobertura. Maria de Oliveira, 50, corretora, trabalha na região do bairro Loteamento Porto Belo e ao aguardar o ônibus falou sobre a dificuldade que enfrenta nesta situação. "Sempre tenho que me esconder em um local coberto para não tomar chuva" relatou.

Os irmãos Geise e Cristofer estavam indo para a escola Consul Asaf Trad e fazem o mesmo trajeto quando conseguem passar na rua Filomena 2º (Foto - Vanessa Tamires)
Os irmãos Geise e Cristofer estavam indo para a escola Consul Asaf Trad e fazem o mesmo trajeto quando conseguem passar na rua Filomena 2º (Foto - Vanessa Tamires)
O problema da falta de cobertura e apoios é visível em toda cidade (Foto - Vanessa Tamires)
O problema da falta de cobertura e apoios é visível em toda cidade (Foto - Vanessa Tamires)
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