Moradores esperam há 6 meses retirada de árvore que fica no meio do asfalto
Cambaru possui castanhas que já quebraram para-brisa de veículo e promessa era replantar em outro local
Moradores esperam há anos retirada de um cambaru, de aproximadamente 18 metros, do meio da Rua Dunga de Arruda, no Parque Dallas. A planta fica literalmente no asfalto e já foi matéria no Campo Grande News pela polêmica entre quem queria o corte e os que não aceitavam de forma alguma.
Mas o problema de ocupar a via só aumenta. Como produz castanhas comestíveis, já teve motorista com para-brisa quebrado pelo fruto, diz a vizinha do cambaru.
Morando há mais de 10 anos na casa que fica em frente à árvore, Zuleica Ferreira, 49 anos, comenta que procurou a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) pedindo a retirada, mas até hoje nada.
"Em novembro de 2022, o órgão informou que precisava de uma máquina específica para retirar e plantar em outro local. Enquanto isso, vou somando os prejuízos", relatou.
A moradora continua dizendo que caminhões que entram no Atacadista da Avenida Três Barras pioram o problema. "Os motoristas não respeitam a sinalização da via, estacionam de forma errada. Além disso, passam derrubando fios. Não consigo sair da garagem da minha casa", finalizou.
O gestor ambiental Everaldo Menezes, 48 anos, estava passando pela Rua Dunga de Arruda no momento em que o caminhões se preparavam para entrar no supermercado. "É rotineiro esse problema, árvore no meio da pista impede que o veículo adentre no mercado, e assim começa a se formar congestionamento. Sou a favor da preservação do meio ambiente, mas é preciso solucionar esse problema. Não tem uma placa de sinalização no local", reforçou.
Alexandro Assis, 40 anos, é motorista de carreta e semanalmente vem até o atacadista descarregar alimentos. "Não sinto dificuldade em entrar, sou a favor de deixar árvore onde está. O mercado fecha às 12h e reabre às 14h para descarregar a mercadoria, aproveitamos a sombra".
Com opinião totalmente contrária, Franciele Monteiro, 30 anos, é motociclista e passa diariamente no local. "É um milagre até agora não ter acontecido acidente com morte. A prefeitura só vai saber o tamanho do problema quando algo grave acontecer", lamentou.
A reportagem procurou a Semadur e até o fechamento da matéria não obteve retorno sobre a data para a retirada da árvore.
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