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Capital

Motorista tem veículo interceptado e é preso com R$ 2,1 milhões em pasta base

Ele alegou que estava na Capital para pescar, mas não sabia nem o nome do rio, o que levantou suspeita na PRF

Dayene Paz | 18/05/2023 10:32
Cocaína apreendida pela PRF nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação/PRF)
Cocaína apreendida pela PRF nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação/PRF)

Helton Werter Pereira da Silva, de 36 anos, foi preso nesta quarta-feira (17), com mais de R$ 2,1 milhões em pasta base de cocaína em um veículo Volkswagen Kombi, após ser interceptado na BR-163, em Campo Grande, pela equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ele teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia, nesta quinta-feira (18).

Os policiais relataram que seguiam sentido ao estado de São Paulo, quando perceberam que o motorista da Kombi fez conversão repentina para acessar a MS-040. Então, os policiais também seguiram o mesmo sentido e realizaram a abordagem.

Na ocasião, o motorista se identificou e disse residir em Campinas (SP), onde trabalha como motorista de aplicativo. Disse que chegou em Campo Grande no sábado (13) para visitar um amigo e pescar. Contudo, não sabia o rio e nem o nome completo do amigo, o que levantou suspeita na PRF.

Foi feita vistoria, sendo encontrados em um compartimento oculto, atrás do banco traseiro, 51 tabletes de pasta base de cocaína, que totalizaram 52,6 quilos. Helton alegou que desconhecia que havia droga no carro e que alguém colocou sem ele perceber. Pela tabela da PRF, o prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 2,1 milhões.

Confessou - Já na delegacia, Helton acabou confessando ter sido contratado por um desconhecido para pegar a pasta base em Campo Grande e levar para São Paulo. Ele receberia R$ 15 mil pelo "serviço" e aceitou porque estava precisando, alegou.

Então, chegou na terça-feira (16) na Capital, onde ficou hospedado em um hotel. Depois, recebeu instrução de levar o veículo até um endereço que não conhece, onde o deixou estacionado com a chave no contato. Ele retornou depois de uma hora e retornava para SP quando foi abordado.

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