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Capital

MP quer estudos sobre impactos da verticalização em quatro bairros

Proposta é fazer levantamento no Santa Fé, Chácara Cachoeira, Veraneio e Carandá Bosque

Por Aline dos Santos | 02/09/2024 11:09


Terreno onde deve ser erguido prédio no Bairro Carandá Bosque. (Foto: Marcos Maluf) 
Terreno onde deve ser erguido prédio no Bairro Carandá Bosque. (Foto: Marcos Maluf)

O impacto da verticalização de Campo Grande, a maior já registrada em 125 anos da cidade, poderá ser tema de estudo em quatro bairros: Santa Fé, Chácara Cachoeira, Jardim Veraneio e Carandá Bosque.

Primeiro, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) instaurou inquérito civil em 26 de julho para apurar risco ao meio ambiente com a expansão imobiliária no entorno do Parque dos Poderes, Parque das Nações Indígenas e Parque do Prosa. Inclusive, o próprio órgão estadual vai erguer uma nova sede no Parque dos Poderes.

Em agosto, o promotor Luciano Loubet, do Núcleo Ambiental, participou de reunião com professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

O objetivo foi discutir elaboração de estudo de eventual impacto das edificações, na região do Complexo dos Poderes, provenientes de condomínios ou empreendimentos que estão no entorno, em relação ao aspecto da drenagem. Além disso,  deverá verificar se as medidas previstas nas GDUs (Guias de Diretrizes Urbanísticas) e nas licenças são suficientes.

Na sequência, ficou “definido que a área geográfica de estudo de riscos sinérgicos ambientais e urbanísticos da verticalização de Campo Grande-MS será a área que abrange o entorno do Parque das Nações, Parque Estadual do Prosa e Parque dos Poderes, mais especificamente nos bairros Santa Fé, Chácara Cachoeira, Jardim Veraneio e Carandá Bosque”.

Na próxima etapa, os pesquisadores apresentarão um  desenho mínimo do estudo, com prazo para realização e orçamento necessário.

Em junho, o Campo Grande News mostrou o descontentamento de moradores do Carandá Bosque, que, inclusive, lançaram o manifesto “Não aos espigões!”.  O projeto do edifício é na confluência das ruas Peixe Vivo, Pedro Martins e Cigana.

O empreendimento terá 102 unidades habitacionais, com área total de 11.375 m² (metros quadrados). Ao todo, serão 175 vagas para veículos, distribuídas pelo térreo e os dois pavimentos no subsolo.

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