MST desocupa prédio do Incra e aguarda reunião com presidente
Líder do movimento afirmou que se o acordo não for cumprido, novas manifestações ocorrerão
Pouco mais de 24h após ocuparem o prédio da superintendência do Incra (Instituto Nacional da Reforma Agrária), manifestantes do MST/MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em Mato Grosso do Sul) deixaram o local depois de terem parte dos pedidos atendidos. A edificação foi liberada no final da manhã de quinta-feira (5).
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Após a ocupação da sede do Incra/MS em Campo Grande, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deixou o local após ter parte de suas reivindicações atendidas. O grupo, que ocupou o prédio por mais de 24 horas, exigiu cestas básicas, linhas de crédito para assentados e assentamentos para famílias que estão há mais de 16 anos à beira das rodovias. Uma reunião com o presidente do Incra está agendada para discutir essas demandas, e o MST já advertiu que novas manifestações ocorrerão caso suas solicitações não sejam atendidas. Durante a ocupação, cerca de 800 pessoas participaram de bloqueios nas rodovias BR-262 e MS-356, que duraram aproximadamente 8 horas.
Ao Campo Grande News, Douglas Cavalheiro, da direção estadual do MST, contou que na próxima terça-feira (10), haverá reunião com o presidente do Incra, César Fernando Schiavon Aldrighi, para debater as reivindicações impostas pelo grupo.
Entre elas, está o pedido por cestas básicas, linha de créditos para os assentados, assentamentos imediatos para as famílias que estão há mais de 16 anos na beira das rodovias do Estado, além de novos acampamentos.
Na reunião também devem estar presentes integrantes do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Secretaria Geral de Agricultura, além do superintendente estadual do Incra/MS, Paulo Roberto da Silva.
Douglas destacou, ainda, que se a reunião não for cumprida, novas manifestações acontecerão, como as últimas realizadas, onde rodovias foram fechadas, bem como a ocupação do prédio federal.
Bloqueios - Ao todo, participam dos fechamentos da BR-262 e MS-356, 800 pessoas, que pediam por condições básicas de sobrevivência. As pistas ficaram fechadas por cerca de 8h, quando foram liberadas.
Nove dias depois, houve a ocupação do prédio do Incra, onde 300 pessoas ocuparam os andares para pressionar as entidades quanto às reivindicações.
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