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Interior

Operação binacional destrói 859 toneladas de maconha que chegariam ao Brasil

Na 49ª edição, Nova Aliança atacou cultivos da droga na linha de fronteira do Paraguai com MS

Por Helio de Freitas, de Dourados | 16/04/2025 08:59
Operação binacional destrói 859 toneladas de maconha que chegariam ao Brasil
Helicóptero pousa em lavoura de maconha na linha internacional (Foto: Divulgação)

A 49ª edição da Operação Nova Aliança foi encerrada nesta terça-feira (15) após dez dias de ações contra a produção de maconha em larga escala na linha internacional do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

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A Operação Nova Aliança, uma ação conjunta entre a Senad do Paraguai e a Polícia Federal do Brasil, destruiu 859 toneladas de maconha na fronteira entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Realizada em áreas de mata e morros, a operação erradicou 253 hectares de plantações e desmantelou 170 acampamentos de narcotraficantes. Estima-se que a droga, majoritariamente destinada ao Brasil, causaria um prejuízo de 25 milhões de dólares às organizações criminosas. A operação é considerada a maior ofensiva mundial contra o narcotráfico.

Desencadeada em conjunto pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e pela Polícia Federal brasileira, a Nova Aliança é a maior ofensiva mundial permanente contra o narcotráfico.

Conforme dados divulgados pela agência paraguaia, durante os dez dias foram destruídas 859 toneladas de maconha que, na sua grande maioria, seriam destinadas ao território brasileiro. O prejuízo estimado às organizações criminosas supera os 25 milhões de dólares.

Com apoio de helicópteros, essa etapa da operação ocorreu nas colônias Itapopó, María Auxiliadora, Alpasa e Ñe'ã, nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS) e capital do departamento de Amambay.

Pelo menos 253 hectares de cultivos de maconha foram erradicados em áreas de mata e morros, onde também foram destruídos 170 acampamentos narcos e uma tonelada da droga já pronta para o consumo. Quase toda a produção do entorpecente na linha de fronteira é controlada por facções criminosas brasileiras.

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