Operação binacional destrói 859 toneladas de maconha que chegariam ao Brasil
Na 49ª edição, Nova Aliança atacou cultivos da droga na linha de fronteira do Paraguai com MS
A 49ª edição da Operação Nova Aliança foi encerrada nesta terça-feira (15) após dez dias de ações contra a produção de maconha em larga escala na linha internacional do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
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A Operação Nova Aliança, uma ação conjunta entre a Senad do Paraguai e a Polícia Federal do Brasil, destruiu 859 toneladas de maconha na fronteira entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Realizada em áreas de mata e morros, a operação erradicou 253 hectares de plantações e desmantelou 170 acampamentos de narcotraficantes. Estima-se que a droga, majoritariamente destinada ao Brasil, causaria um prejuízo de 25 milhões de dólares às organizações criminosas. A operação é considerada a maior ofensiva mundial contra o narcotráfico.
Desencadeada em conjunto pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e pela Polícia Federal brasileira, a Nova Aliança é a maior ofensiva mundial permanente contra o narcotráfico.
Conforme dados divulgados pela agência paraguaia, durante os dez dias foram destruídas 859 toneladas de maconha que, na sua grande maioria, seriam destinadas ao território brasileiro. O prejuízo estimado às organizações criminosas supera os 25 milhões de dólares.
Com apoio de helicópteros, essa etapa da operação ocorreu nas colônias Itapopó, María Auxiliadora, Alpasa e Ñe'ã, nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS) e capital do departamento de Amambay.
Pelo menos 253 hectares de cultivos de maconha foram erradicados em áreas de mata e morros, onde também foram destruídos 170 acampamentos narcos e uma tonelada da droga já pronta para o consumo. Quase toda a produção do entorpecente na linha de fronteira é controlada por facções criminosas brasileiras.
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