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Capital

Mulher e comparsas são suspeitos de executar caminhoneiro com 14 tiros

Magnos Edgar Bartz foi assassinado em abril deste ano dentro de uma caminhonete

Por Ana Paula Chuva | 14/10/2024 14:40
Corpo de Magnos ainda dentro da caminhonete no dia da execução (Foto: Henrique Kawaminami)
Corpo de Magnos ainda dentro da caminhonete no dia da execução (Foto: Henrique Kawaminami)

Três pessoas estão sendo procuradas pela execução do caminhoneiro Magnos Edgar Bartz, de 39 anos. O crime aconteceu no dia 8 de abril deste ano, na Rua Catrimani, Bairro Jardim Colúmbia, quando a vítima estava dentro de uma camionete Chevrolet S10 e foi atingida por aproximadamente 14 tiros.

Conforme apurou a reportagem, os suspeitos do crime são Beatriz da Silva Oliveira, 30 anos, Francisco Wilson Alves da Silva, 23 anos e Rogério da Silva, 43 anos. A mulher era amiga da vítima. Os três estão com mandado de prisão temporária expedido desde junho deste ano e com validade até abril de 2044 pelo crime de homicídio doloso e integrar quadrilha ou bando.

O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil da cidade. O trio foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em agosto deste ano. Conforme os autos, Beatriz, Francisco e Rogério estavam em um carro e passaram pelo carro da vítima e então retornaram.

Em seguida, emparelharam o Palio Weekend branco com a camionete de Magnos e enquanto o caminhoneiro estava em uma ligação telefônica, um dos acusados desceu do carro e efetuou os disparos. Depois o trio fugiu e agora é procurado.  Para o MP, o homicídio foi cometido por motivo torpe em razão da vingança pela morte de Ana Grete Alves Pereira, mulher que caiu do caminhão de Magnos na PR-317.

Na ocasião o veículo estava em movimento e o motorista não parou para prestar socorro.  E por recurso que dificultou a defesa da vítima. Além do emprego de arma de fogo de uso restrito já que os disparos foram de uma pistola calibre 9 milímetros.  Francisco é filho de Ana e caso com Beatriz. Já Rogério era marido a mulher, segundo o inquérito policial.

Execução - De acordo com o noticiado na época, Magnos parou a caminhonete que dirigia para arrumar um problema no motor do carro, abriu o capô e, após verificar a pane, no momento em que entrava novamente no veículo foi surpreendido pelo suspeito em um carro branco.

A vítima foi atingida por aproximadamente 14 disparos e depois o autor fugiu. Magnos morreu na hora. Moradores contaram que ele estava sendo ameaçado há vários dias porque havia se envolvido na morte de Ana Grete. Na ocasião, ele trabalhava como caminhoneiro e deu carona para a mulher, que caiu do veículo e morreu.

Magnos não prestou socorro à vítima e chegou a ficar preso por 90 dias. Depois que foi solto, passou a ser ameaçado. Os suspeitos são considerados foragidos.

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