Mureta em faixa causa transtornos para quem cruza a Av. Mascarenhas de Moraes
Na mesma quadra, estão localizados um posto de combustíveis, uma loja de roupas e uma clínica auditiva
Mureta instalada na rotatória que liga a Avenida Mascarenhas de Moraes e a Rua 14 de Julho, localizadas no Bairro Monte Castelo, se tornou um transtorno para quem transita na região. Fixada ao lado de uma faixa de pedestres, quem atravessa precisa andar alguns metros a mais.
A reportagem do Campo Grande News esteve no local durante a tarde desta quarta-feira (9) e conversou com quem convive nas proximidades da rotatória. Na mesma quadra, estão localizados um posto de combustíveis, uma loja de roupas e uma clínica auditiva.
Questionada pela reportagem, a funcionária administrativa da clínica disse que o estabelecimento recebe vários pacientes com limitações motoras. Ela, que preferiu não se identificar, é usuária de ônibus. "Agora desço um ponto antes e preciso fazer uma rota maior para chegar ao trabalho. Quase fui atropelada nesse trecho, e por ser uma via de muitos veículos, o risco de acidentes é maior".
Já a aposentada Aparecida Maria Lúcia, 71, faz o caminho para ir até a casa da irmã. Ela afirma que quase foi atropelada e pontuou que não é acostumada com o trecho e que toda vez precisa correr, "[...] com cuidado de não bater com o murinho. Quando comecei a atravessar, agora, tinha um caminhão em alta velocidade e quase dei de cara com ele".
Ela pontua que a mureta é perigosa, "[...] porque um carro pode virar e causar um acidente. Você precisa encostar no muro enquanto os carros passam. É uma proteção, mas deveria ter um caminho onde as pessoas consigam acessar a faixa. O local não permite que cadeirantes possam atravessar a rua, por exemplo".
O aposentado Gilberto Banega, 69, ressalta que já foi prejudicado nos dia de chuva. Indagado, ele questiona.
"Você viu onde está? Já tive que correr pra dar a volta e me molhei pelo caminho. Entendo que a mureta é uma proteção, mas acho que a faixa precisa mudar de lugar, ou abrir um buraco nessa mureta, de uns dois metros, que dá pra gente passar e continuar protegido", disse.
A reportagem entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Por meio de nota, a gestão afirma que "está ciente da questão e já programou com técnicos da pasta, a ida até o local para avaliação e realizar as medidas necessárias".
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