Na dúvida sobre quem é o 'dono', rua atrás de shopping segue fechada
Quase 15 dias após a visita do Campo Grande News no local, o futuro do trecho segue definição e quem mais sofre com isso é o comércio no local.

Interditada há pelo menos um ano, uma via de acesso que liga a Avenida Consul Assaf Trad à BR-163, no Bairro Parque dos Novos Estados, nos arredores do Shopping Bosque dos Ipês, segue sem plano de recuperação.
O impasse agora é porque a prefeitura não sabe se a via integra a malha viária urbana ou se é uma alça de acesso ao anel rodoviário.
Por meio de nota emitida no dia (6) deste mês, a prefeitura se comprometeu a encaminhar a demanda a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) para avaliar de quem é a responsabilidade de manutenção e conservação da rua interditada.
Porém, quase 15 dias após a visita da equipe do Campo Grande News no local, o futuro do trecho segue sem definição. Quem mais sofre com isso é o comércio da região.
"Perdemos todo o acesso da BR para cá, poderíamos ter um fluxo bem maior nas vendas" explica a gerente comercial da Leroy Merlin, Soraya Bezerra. Segundo ela, a prefeitura e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) já foram acionados diversas vezes para a resolução do problema, mas devido a falta de segurança, o trecho continuou interditado.
No local, trechos do asfalto foram levados pela chuva. Com o tempo, a erosão apenas aumentou e nenhum reparo foi feito, permanecendo a rua fechada.
Mesmo com a colocação de várias manilhas de concreto para impedir o fluxo de veículos, a nossa equipe flagrou vários condutores transitando em meios as erosões. A falta de confiança no poder público faz com que eles ignorem o perigo.
"Desde quando colocaram os canos para bloquear a rua, eu sabia que eles não iam resolver o problema, precisa mostrar pro prefeito as condições aqui, tem gente que até evita vir aqui por causa da volta que tem que dar", afirma o estoquista Gilvan de Melo, 28 anos, funcionário de uma loja do shopping.
Sem definição de um cronograma de obras as erosões avançam e quem precisa utilizar a via tem que escolher entre fazer o contorno no anel rodoviário ou se arriscar entre as crateras que tomam conta da rua.
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