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Capital

Na fila dos bancos, menos da metade das pessoas usa máscara de proteção

As pessoas que vão as unidades só respeitam a distância perto da entrada dos locais

Leonardo Rocha e Clayton Neves | 20/04/2020 12:52
Na fila dos bancos, menos da metade das pessoas usa máscara de proteção
Fila na Caixa Econômica da Avenida Gury Marques (Foto: Marcos Maluf)

A ida aos bancos para resolver pendências e receber auxílio financeiro virou evidente risco de disseminação da covid-19 em Campo Grande. As pessoas não respeitam a distância mínima de 1,5 metro nas filas, funcionários não fiscalizam, e a maioria não usa máscaras, que são importantes na prevenção contra o coronavírus. A situação se repete neste final da manhã (20) em Campo Grande.

Na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Guri Marques, das 54 pessoas na fila, apenas 20 estavam de máscaras. O pessoal respeita as primeiras marcações de distância, perto da entrada, do meio para o final todos ficam perto, sem seguir as recomendações do Ministério da Saúde.

Os funcionários da unidade até fazem a orientação e borrifam álcool em gel nas mãos dos clientes na entrada. Luiz Lubas, de 54 anos, estava na fila para dar entrada no seu Fundo de Garantia, e lembrou que repetiu a mesma espera na semana passada.

“Tive que voltar porque houve problema na documentação, apesar da demora acho até que a fila está organizada, da outra vez até serviram água para o pessoal ao longo da fila”, contou ele, que da outra vez ficou três horas na fila.

Na fila dos bancos, menos da metade das pessoas usa máscara de proteção
Cátia Cristina foi ao local retirar o cartão cidadão (Foto: Marcos Maluf)

Distância – Já na unidade (Caixa Econômica) da Avenida Coronel Antonino, região norte da cidade, ocorria a mesma situação de não respeitar a distância segura (1 metro e meio), principalmente da turma do meio para o final. No local não tinha a passagem do álcool em gel na entrada, mas havia potes nos caixas e outros locais disponíveis.

Cátia Cristina Batista, de 47 anos, que espera na fila, para receber seu “Cartão Cidadão”, disse que não tinha medo do novo vírus. “Não estou com medo, mas entendo que é importante se prevenir, até porque tenho um filho de 10 anos que só fica em casa e quero protegê-lo”, contou.

Já Jonatan Cristian Sena, de 17 anos, esteva com a namorada, que iria receber auxílio emergencial. Sem máscara, o casal relatou que ninguém utiliza o apetrecho na favela do Mandela, onde eles residem. “Lá não tem este cuidado e nós vivemos todo mundo em aglomeração, a doença só veio para os ricos, não vai pegar a gente”.

Na fila dos bancos, menos da metade das pessoas usa máscara de proteção
Fila na Caixa Econômica da Coronel Antonino (Foto: Marcos Maluf)


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