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Capital

Na plateia, Romilda diz que curou depressão aos 85 com a paracanoagem

Mulher acompanha paratletas de Brasília por amor ao esporte e não consegue ficar sem

Natália Olliver e Thays Scnheider | 19/03/2023 12:19
Romilda de Souza lida com a depressão acompanhando clube de paracanoagem de Brasília (Foto: Alex Machado)
Romilda de Souza lida com a depressão acompanhando clube de paracanoagem de Brasília (Foto: Alex Machado)

Na plateia para prestigiar a disputa da Copa Brasil de Paracanoagem 2023, que começou neste sábado (18) e se encerrou às 11h do domingo (19), no Parque das Nações Indígenas, familiares e apaixonados pelo esporte contam a importância de acompanhar a modalidade e como ele pode salvar vidas.

É assim que Romilda de Souza, de 85 anos, define o esporte, como um remédio contra a depressão, doença que luta há mais de cinco anos. A esteticista aposentada conta que saiu de Brasília para acompanhar um clube da cidade na competição.

A paixão aconteceu  no mesmo período em que lutava contra patologia, quando recebeu um convite para assistir a um campeonato, depois tomou gosto e começou a acompanhar os treinos dos paratletas. Desde então não largou mais. A aposentada tem viajado o Brasil com a equipe.

"Eu gostei, fiz amigos, não parei mais. Vou pra onde eles forem. Isso me salvou. Adotei o Paulo (treinador), como um filho, é ele que me carrega nas viagens por aí”.

Romilda e Paulo viajam juntos para competições de Paracanoagem (Foto: Alex Machado)
Romilda e Paulo viajam juntos para competições de Paracanoagem (Foto: Alex Machado)

Paulo Salomão, de 42 anos, revela que conheceu Romilda em uma fase complicada da vida dela. “Estava com estágio avançado da depressão, mas melhorou bastante desde que começou a  acompanhar, agora ela tem ânimo, gosta de viajar”.

Outros motivos - Jaqueline Lopes de 46 anos, saiu de Sidrolândia com a família para assistir a Copa. Ela comenta que o motivo da presença foi o marido, Peterson Ferreira, de 43 anos, atleta paratleta de atletismo, que gosta de ver as disputas da modalidade. Ela ficou sabendo da Copa por amigos, colocou as duas filhas no carro e a mãe e veio prestigiar.

Jaqueline Lopes e a família acompanharam a Copa Brasil de Canoagem, no Parque das Nações Indígenas (Foto: Paulo Francis)
Jaqueline Lopes e a família acompanharam a Copa Brasil de Canoagem, no Parque das Nações Indígenas (Foto: Paulo Francis)

Rita Machado de 32 anos acompanhou o amigo que mora em Bonito e estava entre os paratletas na competição. Ela também levou a filha para prestigiar. “É um evento família e todos que estão são famílias e atletas, é bem gostoso”.

Paracanoagem - A competição serve como seletiva para dois eventos internacionais da temporada:a Copa do Mundo e o Campeonato Mundial de Paracanoagem.  O evento é aberto e gratuito ao público.

O campeonato inicia oficialmente o calendário nacional da paracanoagem no ano. De acordo com a CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem), 87 atletas estão inscritos na Copa.

Esta é a segunda vez que Campo Grande recebe a competição. Em 2022, o Estado também foi sede. Os melhores atletas serão selecionados para compor a Seleção Brasileira no Campeonato Mundial em Duisburg, na Alemanha, e na Copa do Mundo em Poznán, na Polônia.

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