Obras do 1º condomínio sustentável devem começar este mês, em Campo Grande
De acordo com a Emha será assinado o contrato com a Caixa para iniciar a execução
As 164 moradias que serão construídas na Avenida dos Cafezais, no Bairro Paulo Coelho Machado, fazem parte do projeto do primeiro condomínio sustentável do Brasil. A expectativa é de que as obras comecem em fevereiro, segundo o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Cláudio Marques.
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O projeto do primeiro condomínio sustentável do Brasil, com 164 moradias, tem previsão para começar em fevereiro, na Avenida dos Cafezais, em Campo Grande. O empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento de R$ 25,4 milhões do Ministério das Cidades, terá reaproveitamento de água, placas solares, praça aberta e construção sem muros. O projeto inclui 15 lojas, horta comunitária e bicicletário, com foco em eficiência energética e sustentabilidade. A prefeitura doará o terreno, e o objetivo é que o modelo seja replicável em outras regiões do país.
“Agora vamos assinar o contrato com a Caixa, porque o dinheiro foi liberado e inicia a execução, ao que tudo indica, nesse mês de fevereiro. Encerrando a fase do contrato, que a Caixa está finalizando, o condomínio começa a ser erguido na sequência”, destacou.
O projeto começou em fevereiro de 2022. A iniciativa faz parte de um concurso público que selecionou cidades aptas a receberem empreendimentos habitacionais inovadores.
A Prefeitura de Campo Grande recebeu na sexta-feira (31), a autorização para a construção. O terreno, que será doado pelo executivo municipal, representa investimento superior a R$ 4,5 milhões.
As casas serão pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. O investimento do Ministério das Cidades, realizado por meio do Fundo de Arrendamento Residencial, será de R$ 25,4 milhões, conforme portaria assinada pelo ministro Jader Filho, e publicada na edição do Diário Oficial da União de ontem.
Ainda de acordo com Cláudio, entre as principais características do projeto estão o reaproveitamento da água, a instalação de placas solares, praça aberta ao público e um modelo de construção sem muros ou portões, promovendo a integração com a vizinhança.
O empreendimento será desenvolvido com base em quatro eixos principais: eficiência energética, industrialização, adaptabilidade e custo.
Além disso, também contará com 15 lojas para locação, e quatro espaços destinados a equipamentos públicos. O projeto conta com horta comunitária, bicicletário, pavimentação drenante e sistemas modernos para captação e reuso da água da chuva.
“Nosso objetivo é garantir um empreendimento que ofereça conforto ambiental com menor custo e menor consumo de energia, além de ser um modelo replicável em outras regiões do país”, completou.
A prefeita Adriane Lopes enfatizou que o projeto é uma forma de demonstrar o futuro em que ela quer alcançar para a Capital.
“Campo Grande está mostrando ao Brasil que é possível unir inovação, sustentabilidade e justiça social. Este condomínio não é apenas um projeto habitacional, mas um símbolo do futuro que queremos para nossa cidade — um futuro onde cada família tem dignidade e qualidade de vida, sem abrir mão do respeito ao meio ambiente”, finalizou.
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