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Capital

Oferta de leitos pediátricos não chega à metade do que a prefeitura precisa

Santa Casa foi a única a oferecer espaço, mas precisa de equipamentos e pessoal e não contempla UTIs

Lucia Morel e Caroline Maldonado | 10/04/2023 15:06
Fachada do Hospital Santa Casa de Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Fachada do Hospital Santa Casa de Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Hospitais privados de Campo Grande não se interessaram – ou não têm leitos a oferecer – pelo chamado da prefeitura para venda de vagas pediátricas em enfermaria e em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para internação. Reunião para apresentação de propostas nesta manhã levou até o Paço Municipal apenas o Hospital El Kadri e a Santa Casa.

Reunião para contratação de 30 leitos clínicos e 10 de UTI para crianças foi realizada hoje na Secretaria de Compras Municipal. A compra será feita por meio de dispensa de licitação que foi publicada semana passada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande. Apesar da seleção, as negociações com as duas unidades hospitalares já ocorriam desde a semana passada.

O primeiro, entretanto, não tem leitos a oferecer e participou do chamamento apenas “em respeito à convocação realizada pelo Município”, conforme revela ata do encontro. A unidade hospitalar disse ainda que não iria apresentar proposta de preço porque não atende as “condições de habilitação exigidas no Termo de Referência”.

Já a Santa Casa, que compareceu após a abertura da dispensa de licitação, também não apresentou valores, mas informou através de seu representante, João Carlos Marchezan, que tem espaço para implementar dez leitos clínicos, “porém, informou a dificuldade de composição de equipe médica pediátrica, bem como de equipamentos, e solicitou prazo de um dia para confirmação dos mencionados leitos, bem como dos valores que serão praticados”.

A oferta do hospital, no entanto, não supre o pedido municipal, que é de 30 leitos clínicos e 10 intensivos.

Ao Campo Grande News, o hospital informou que se propôs a disponibilizar temporariamente à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) uma área ao lado do Pronto-socorro SUS “para ajudar a resolver a questão da falta de leitos pediátricos na Capital”.

A nota encaminhada cita ainda que “essa negociação é feita dentro do contrato já existente com o Poder Público, mas para que isso ocorra, algumas condições precisam ser ajustadas e envolve aquisição de equipamentos e contratação de pessoal”.

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