Operação causou prejuízo de R$ 157,8 milhões ao crime organizado na fronteira
Ações foram feitas em Bela Vista Ponta Porã e Amambai; Equipes também percorreram parte de Mato Grosso
Operação Ágata Fronteira Oeste II já ultrapassa os 100 dias nas fronteiras de Mato Grosso do Sul e parte de Mato Grosso. Nesta quinta-feira (22), o CMO (Centro de Comando Militar do Oeste) anunciou que o prejuízo ao crime organizado nessas áreas foi de R$ 157,8 milhões. As equipes percorrem Bela Vista, Ponta Porã e Amambai. Ao todo, 2 mil militares participaram da operação.
O General André Luís Novaes Miranda, comandante de operações terrestres, ressalta que as ações tiveram início em novembro de 2023 e devem seguir até maio deste ano. Entretanto, há chances de que seja estendido o prazo. “Eles percorreram do norte do Mato Grosso ao sul do Mato Grosso do sul, todas as áreas de fronteira para coibir os crimes traficados nesses locais”.
No balanço parcial está a apreensão de cocaína, pasta base, 112,45 kg, cigarros contrabandeados, 184,135 pacotes e quase 10 mil kg de maconha. Em Corumbá um homem foi preso por transportar 163 kg de cocaína. Quanto as fiscalizações foram 735 nos pontos fixos e 7 armas encontradas.
Pahins Barros, Tenente coronel e subchefe do 6º centro de telemática diária, acrescenta que o monitoramento das ações é acompanhado pelo, Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), em tempo real pelas equipes na base do CMO.
“Torres de transmissão que estão instaladas na parte de fronteira, permitem a comunicação de quem está na ponta da linha, assim nos temos radares instalado ao longo de toda essa faixa. Temos comunicações táticas que são utilizadas pelas tropas e essa estrutura contribui para que essa informações sejam trafegadas entre os comandos, nos diversos níveis e os comandantes possam tomar as melhores decisões".
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