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Capital

Operação que mira furto e receptação de cobre fecha com 1 tonelada apreendida

Além de materiais de origem não definida, seis pessoas foram presas e uma motocicleta apreendida na Capital

Cleber Gellio | 26/01/2023 17:45
Ação durante o dia envolveu as sete delagacias de polícia da Capital (Foto: Divulgação)
Ação durante o dia envolveu as sete delagacias de polícia da Capital (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil atualizou de 600 quilos para 1 tonelada o volume de fios de cobre apreendidos, esta manhã, que também prendeu seis pessoas durante a Operação Vastum II, em Campo Grande. Ao todo, a ação mirou 54 alvos e transcorreu durante o dia, no combate à revenda ilegal do material, furtado de comércios e residências da cidade.

Dos seis presos, dois são revendedores de sucata no Jardim Sayonara, flagrados com fios de cobre. Outros dois foram detidos em flagrante, com moto furtada, e mais dois depois que foram identificados mandados de prisão em aberto por outros crimes, conforme informou o diretor do DPC (Departamento de Polícia da Capital), delegado Wellington de Oliveira.

O furto de fios de cobre, que gera dano coletivo, podendo interromper o fornecimento de energia elétrica da localidade, envolve usuários de drogas, mas, na ponta, receptadores e empresas de revenda de sucatas, que lucram com o crime.

O Campo Grande News vem noticiando as operações e os prejuízos acumulados pela prefeitura para reparar os danos há um ano. Somente no primeiro mês do ano, foram mais de 700 mil reais disponibilizados para arcar com os roubos dos cabos de 578 semáforos, por exemplo.

As sete delegacias de área da cidade participaram da operação. As buscas foram feitas tanto em comércio, como revendedora de sucatas, quanto em residências, já que havia informação da venda dos fios de cobres nessas localidades.

Segundo Oliveira, no mercado legal, o quilo do fio de cobre custa R$ 40, mas, no comércio paralelo, R$ 25. Uma única concessionária, por exemplo, teve 2 mil metros de fios furtados. Para a comunidade, o prejuízo é incalculável, de acordo com Oliveira, por conta da interrupção de serviços de telefonia, luz ou internet.

Entre os presos, os indiciamentos variam de receptação dolosa, intencional e culposa, sem intenção, já que o comprador não teria informação da origem do produto.

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